No estertor dos prazos para as eleições de 2012, pululam as mais estapafúrdias trocas partidárias. Os ingressos nas novas ou velhas agremiações não implicam em discussões. Quem era Tatá virou Tadeu, quem era PP se fu...
O que vale aos partidos são os simples resultados da aritmética eleitoral, enquanto que aos candidatos as complexas variante obtida por álgebra além do elementar. Por esta variante, o deputado federal Helio Santos deixou o PSDB para ingressar no PSD.
Na aritmética dos partidos PSDB - PSD = a eleição municipal. Para o deputado federal Hélio Santos a operação algébrica Carlos Brandão + Weverton Rocha é = a perda do mandato. O PSD passa a solução não apenas à traição, mas pelos benefícios da legislação.
Dizer que os partidos políticos no Brasil não tem tradição é mais do que correto. Agora o que falar dos políticos brasileiros? O antropólogo Roberto da Mata na peúltima edição da revista Veja(Edição 2236-n°44, de setembro de 2011) diz que o problema advém de um messianismo originário.
Índios e negros são pelas raízes étnicas propensos a acreditarem nos deuses. Eslavos, escandinavos, anglo-saxões e europeus em astronautas. Talvez por isso falte aos políticos brasileiros a envergadura de Franco Dellano Rossevelt, a empatia de Abrão Lincon, a sinceridade de Charles De Gaulle.
Se o Brasil não é um país sério o Maranhão é despautério(grande disparate, tolice crassa ou despropósito). D. João VI, Pedro I. Prudente de Moraes, Rui Barbosa, Eduardo Gomes. Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Adhemar de Barros, Jânio Quadros juntam-se a José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luís Inácio da Silva.
A esperança vem do pragmatismo de Dilma que rejeita o messianismo. Quanto ao Maranhão conformemo-nos com a pequenez de Urbano Santos, Benedito Leite, Vitorino Freire, José Sarney e todos que o seguiram.
Pelo fim dos messianismos e perfis políticos encomendados.
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