29 de agosto de 2011

CONCURSO PARA JUIZ NO MARANHÃO VIRA RECEITA DE ACARAJÉ

Não  é de hoje que os concursos do Judiciário do Maranhão despertam atenções. No certame mais recente um fato inusitado assombrou os escombros carcomidos do Palácio Clóvis Beviláqua. Uma candidata à juíza "rodou a baiana" depois de atestada a reprovação.

A "seríssima" alegou que o motivo da reprovação fora um assédio não correspondido. Na outra ponta da "receita afrodisíaca" um Desembargador é o acusado. Diferentemente do caso Pontes de Visgueiro não se tem notícia de qualquer aberração sexual, nem imposição do tipo "ou dá ou desce".

O "licute" não estabelece nexo com aprovação ou reprovação, mas serve de pretexto à revisão da prova oral. É aceitável o "jus esperniendi", contudo a receita do "acarajé é celestial". No julgamento do mandado de segurança o Pleno do Tribunal de Justiça atribui três pontos a candidata e concedeu a revisão das provas.

Na segurança é requerido a remessa dos autos ao revisor, o conspícuo Ítalo Azevedo. A justificativa decorre da suposta ausência do revisor na votação inicial. Entretanto a ata atesta a presença do revisor na votação preliminar. Ítalo Azevedo revisa as provas e aumenta em 3,25 os pontos da impetrante.

Ocorre que o edital prevê a média mínima de 5 pontos para a aprovação no concurso de juiz. A matemática se mistura com a receita do acarajé e 2 pontos se repetem de forma gratuita. Somando os votos do Pleno com os da revisão(8,25), dividindo por dois para alcançar a média a reprovação ainda é certa(4,125).

Por enchente o mão de gente a baiana foi "reaprovada" na 27a colocação. O Pleno do Tribunal rejeita por sua maioria a homologação do concurso. A baiana insiste e entra com o pedido de reconsideração administrativa e já tem seis votos favoráveis. O que é que essa baiana tem?

Resultado do jogo de sedução e conquista: Na terça(29) o CNJ julga a representação contra o Desembargador Jaime Araújo, na quarta(30) o Pleno do Tribunal de Justiça decide o futuro da candidata a juíza. Apesar de tudo o destino teima em reaproximá-los. Como diz o ditado "sorte no jogo, azar no amor".

No assunto, tal qual com Luís Moura a Procuradoria do Estado não exerceu o direito ao recurso. A matéria transitou em julgado. Agora o estranho de tudo é que em outros casos, a Procuradoria não admite sequer a possibilidade de acordos.

No Maranhão concurso para juiz vira receita de acarajé. Falar que o erro material suscita nulidade ou que a pimenta do acarajé é a improbidade, imoralidade é falta de responsabilidade. Eu não me meto, "garrafa não entra em briga de pedra". "Ademan" que eu vou em frente.       



 

6 comentários:

  1. Anônimo14:32

    Você deveria informar melhor seus leitores.

    Nem baiana a moça é.


    espero que você tenha coragem de postar o comentário.

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  2. Anônimo15:06

    “Assim, a necessidade de manter o emprego, a humilhação e o
    constrangimento levam as mulheres – pois elas são as grandes vítimas – a não referir o ocorrido sequer no âmbito familiar, por vergonha de contar o que aconteceu. Ademais, sempre existiu um grave preconceito de ter havido provocação por parte da vítima, acabando por se investigar o comportamento da denunciante, e não o do assediador” (Maria Berenice Dias).

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  3. Anônimo16:16

    Só desinformando teus leitores..o que tu tá re$ebendo?

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  4. Anônimo17:58

    Eu até concordo com o que dizes Maria Berenice, mas pelo que se ouve no áudio a situação é bem diferente. Dá a Cesar o que é de César e para a "baiana" o que é da "Bahia". Qual a explicação para o telefone de forma espontânea.Nas conversas fica claro uma pré-disposição. Ouça os áudios. Um abraço e participe sempre.

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  5. Anônimo18:04

    Eu não estou recebendo nada e te desafio a provar em contrário.Agora o que tu és para o Procurador da República que está na "ponta" dos acontecimentos? Do que é que tens medo quando usas o anonimato. És da Bahia ou a própria baiana? Revela-te? Essas hipocrisias é que maculam honras presentes e futuras. Os fatos estão aí para todos. Tenha coragem e admita que nos áudios existe sedução e conquista. Agora se você quer pagar pelos meus serviços e forem lícitas as suas reclamações não tem problema.

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  6. Anônimo18:07

    Olha eu não gosto de responder aos burros, mas será que percebestes que usar o domicílio da Bahia justifica a pergunta? O que é que um goiano burro tem entre as orelhas? Por isso que o Deputado Magno Bacelar quer Sarney andando em cima de jumentos.

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