26 de março de 2011

HABITAÇÃO "BOMBANDO": CASAS BACURI, DEPOIS DO INVERNO RACHAM EM CONTATO COM O SOLO

Enchente ou mão de gente serve para colocar jabuti no topo do coqueiro. Mas também rende muito dinheiro. Criou-se a "Indústria das Enchentes" que enriquece uma meia-dúzia de espertalhões a cada ano no Maranhão.

Em Trizidela do Vale os lucros dos construtores e empreiteiros é maior do que trabalhar para Vale. Basta acontecerem as repetidas enchentes, em seguida esperar a mão benévola do governo do Maranhão. Para se ter uma "dimensão" da facilidade do lucro, o caráter de emergência permite "logos" a dispensa de licitação. Daí para os acordos nas mesas de carteado é "Pif-Paf".

O governo federal em 2009 autorizou o repasse de R$ 25 (Vinte e Cinco) Milhões ao governo do Maranhão, para a construção de 1.889 casas na áreas das enchentes. A primeira parcela de R$. 2,5 Dois Milhões e Meio chegou a ser liberada, mas após um ano e dois meses nenhuma obra foi iniciada. Feita a inspeção o governo federal constatou que nada havia sido executado.

Diante da inércia, do descaso e má aplicação dos recursos liberados o governo federal suspendeu o Termo de Convênio. O governo do Estado alega que os valores recebidos não foram suficientes para o início das construções,que quando o dinheiro chegou já havia transcorrido mais da metade do prazo para a construção das casas.

Ocorre que as casas construídas em Trizidela do Vale, parecem a admirada fruta típica do Maranhão chamada bacuri. Quatro meses depois do inverno e em contato com o solo estão rachadas, pondo em risco a vida dos seus habitantes. O fato mostra que o problema é a omissão do governo do Estado na fiscalização e execução das obras. Existem aqueles que dizem que a origem dos problemas é a participação de agentes públicos, nos desvios dos recursos destinados em convênio as obras em Trizidela do Vale e municípios circunvizinhos.


Essas são as famosa "Casas Bacuri". Depois do inverno racham em contato com o solo.

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