A Guará inovou com o debate pluralizado- ao convidar todos os candidatos. Mas manteve as enfadonhas regras guaraná- doces exposições individualizadas.
Com todos os candidatos presentes inovar seria promover a interação entre os contedores. O debate ficou engessado/ com falas mecanizadas/ sem confronto/ doce.
As regras "fala que eu te escuto", não permitiram perguntas e respostas simultâneas entre os candidatos. A pesada burocracia tirou a espontaneidade.
A novidade foi Antônio Pedrosa(PSOL), seguro nas convicções sem parecer jussárico. Saulo Arcangeli(PSTU) não repetiu as boas performances dos debates anteriores.
Josivaldo(PCB)/ Zé Luís (PPL) foram os piores, com vozes robotizadas- pausadas sem conclusões objetivas. Zé Luís chegou a provocar risos com o refrão "meu irmão Jackson Lago".
Edinho Lobão com discurso decorado tentou impressionar com propostas mirabolantes. Provocou dizendo que não era comunista/ exemplificou o negativo com São Luís, China e Cuba.
Flávio Dino voltou a mostrar estar preparado para governar. Faltou enfatizar como e com quem. Mas suas propostas fluíram com naturalidade, argumentado sempre com pauta na realidade maranhense.
Era esperado o "4 contra um"- todos contra Flávio Dino, no entanto Josivaldo não atacou o outro comunista. A grade da programação levou o debate para as 22 horas, mas não espantou a audiência.