16 de agosto de 2014

SINDICATO DA MENTIRA : CATEGORIA SERVE DE BUCHA ELEITOREIRA

O sindicato dos professores da rede municipal de ensino disse aos professores que não sairia a liminar que determina a ilegalidade do movimento realizado pela direção do sindicato. Mentiu. No dia 3 de junho, o desembargador Antônio Guerreiro Jr. decretou a ilegalidade do movimento, determinando a sua imediata suspensão.

Após a saída da liminar, o sindicato garantiu em praça pública que o Tribunal de Justiça não tinha poderes para apreciar a greve e que a liminar seria derrubada. Mentiu e mentiu. No dia 2 de julho, o Tribunal de Justiça rejeitou o recurso interposto pelo sindicato dos professores. E nesta semana, a ministra Carmen Lúcia, do Superior Tribunal de Justiça, indeferiu o pedido do sindicato contra o Tribunal de Justiça do Maranhão, mantendo a decisão que havia decretado a ilegalidade do movimento.

O sindicato disse ainda que não houve negociação com a Prefeitura de São Luís. Mentiu. Desde o início do movimento, seis rodadas de negociações já foram realizadas, com a mediação da promotora de justiça Luciane Belo (Educação) e a participação de sete pastas da administração municipal (Administração, Fazenda, Planejamento, Educação e Governo, além do Instituto de Previdência e Assistência do Município e da Procuradoria Geral do Município).

O sindicato promoveu obstrução de vias da cidade, afirmando aos colegas professores que isso conquistaria apoio popular. Mentiu. O que se viu foi o repúdio da população ante à suspensão do seu direito de ir e vir.

O sindicato afirmou que a ação civil impetrada pela promotora Luciane Belo só tinha efeitos para a prefeitura. Mentiu. A juíza Lívia Maria Aguiar, titular da 1ª vara de Infância e Juventude, deferiu pedido de tutela antecipada do Ministério Público, estabelecendo multa de R$ 10 mil para a Prefeitura e/ou professores/sindicato que não se mobilizassem para cumprir a decisão.

O sindicato, com os últimos remanescentes do movimento, invadiu a Prefeitura, dizendo aos colegas que essa pressão iria constranger os desembargadores e levaria o Tribunal de Justiça a revogar a ilegalidade da greve. Mentiu mais uma vez. A ilegalidade do movimento puxado pela diretoria do Sindeducação foi reafirmada ontem por unanimidade pelos desembargadores.

No final da tarde de ontem, os promotores da Infância e Juventude, Márcio Tadeu Marques, e da Educação, Luciane Belo, foram à prefeitura negociar a desocupação do prédio. O sindicato publicou uma matéria em seu site oficial, informando que o Ministério Público teria dito que a liminar de ilegalidade está temporariamente suspensa e que o entendimento da imprensa está equivocado. Mentiu. Na verdade, ambos os promotores incentivaram os professores a desocupar o prédio, como sinal positivo para a continuidade das negociações, e reafirmaram a sua disposição em mediar acordos independente das ações judiciais que afirmam que o movimento é ilegal.

Vamos, então, repor a verdade: o movimento do sindicato é ilegal. Contra a invasão da Prefeitura, já existe um mandado de reintegração de posse. Há uma decisão judicial que leva os professores a terem desconto em seus salários e a prefeitura a abrir processo administrativo e a contratar temporários. Em suma, a categoria está visivelmente sendo usada por uns poucos, com fins eleitoreiros e atrasados, que não condizem com o comportamento dos educadores.

5 comentários:

  1. Anônimo19:49

    Concordo. O que vemos são poucos "lutando" por interesses próprios e não pela classe e orquestrados pelos que não aceitam a derrota e querem a pref de Sao Luís a qualquer preço.

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  2. Anônimo13:54

    Fico triste com a situação das pessoas que se dizem professores. Náo estão preocupados com nada a não ser consigo mesmas. Quantos pais têm sofrido porque não têm onde deixar os filhos para irem trabalhar. Será que estas pessoas perderam o senso de responsabilidade. Estou revoltado com a postura destes professores se eles nos proíbem de ir e vir o que eles não fazem com os nossos filhos ?

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  3. Flávia Mendes17:56

    Fico envergonhada de ver que uma categoria tão importante para a sociedade e para o crescimento do nosso país se deixa maipular por pessoas tão sujas. Fiquei triste de ver que tem envolvimento politico na greve dos professores. Lamentável.

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  4. Fico com vergonha de vcs falarem de profesdores. Vai trabalhar em uma escola que não tem o mínimo de condições, como eu faço para ver se é facil. Não somos massas de manobras e temos pensamento crítico, sr não tívessemos, professores como eu não perdiam tempo lendo este blogue. De mentira é esse prefeito. A justiça tarda mais não falha estamos saindo vitoriosos.

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  5. Isabel Galvão15:48

    Enquanto esses professores agirem de forma irresponsável como eles veem agindo, eu ñ apoio a classe, pois as crianças q estão sem aula, estão perdendo muitas coisas e estão muito atrasadas nos estudos. Como ter uma disputa de igual mais tarde para uma vaga na universidade, se na rede pública de ensino só vive tendo greves ilegais como essa q está acontecendo agora? É no futuro q a gente sente e ver o reflexo desses atos impensados q esses professores estão tendo.

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