Há quem entenda como proposital a nova composição do Secretariado de Governo de Roseana Sarney. A nova equipe do governo não tem qualquer semelhança com os traços técnicos/pragmáticos de Luís Fernando Silva.
A radiografia dos novos secretários do antigo governo desdiz Roseana Sarney, que afirmava que os candidatos a cargos eletivos não indicariam seus adjuntos. Basta compulsar os nomes para se entender em contrário.
As exceções pioram o diagnóstico. A fundamental Casa Civil virou anedota, com a presença da neófita em política Ana Graziela Costa, a "Grazi". Ricardo Murad na Segurança pode até surpreender, mas deixou espaço para especulações.
A volta blindada de Bringel para a Educação engessa as mudanças promovidas por Pedro Fernandes. A permanência do adjunto Márcio Jacinto na Gestão/Previdência faz sentir a maquiagem "Barbie-Petista-Vermelho-Rosa" de Fábio Godin.
Antes e depois da maquiagem vermelho-rosa.
Com a "reforma", Roseana Sarney afastou a máquina pública da campanha de Luís Fernando, mas aproximou mais ainda da sala/cozinha do Palácio dos Leões. Não era melhor imprimir a marca de continuidade de resultados. Como?
Com o esperado/propalado/competente corpo técnico por ocasião das substituições, como aconteceu na Secretária de Meio Ambiente. Vitor Mendes realizou um excelente trabalho na SEMA, no seu lugar a técnica/concursada Genilde Campagnaro.
Porque não fizeram da forma lenta, gradual e discutida? Para no afogadilho dar escaldo nos bons quadros técnicos? A "reforma" priorizando técnicos/concursados ficaria com a cara de quem? Luís Fernando. Isso é medo de LF 8 anos no governo?