Todos sabem a fama de "rasga-mortalha" do Senador Sarney. Não tem enfermo que resista a visita de José Sarney. Em um prazo máximo de 48 horas após as condolências são requisitados os serviços funerários. Vários são os relatos que atestam a tenebrosa reputação do epigrafado.
Sarney tem fascínio por velórios onde sempre aparece solidário a família dos mortos. As exéquias de Luciano Moreira não escapariam dessa atração mórbida do Presidente do Senado. Grande era a curiosidade pela ausência do "Papa-Defunto" que não compareceu na Assembléia Legislativa, local em que o corpo do deputado foi velado.
Ocorre que a nomeação de Flávio Dino para EMBRATUR produziu um sentimento de perda maior. A perda do espaço político junto a Presidente Dilma, que já não é mais exclusividade de coronel da política do Maranhão. Flávio Dino a partir de agora senta a mesa das decisões no Planalto Central. O que virá desta nova posição só o tempo para responder.
O jornal "O Estado do Maranhão", na Coluna "Estado Maior" tenta minimizar a ausência. Diz o articulista que por recomendação médica Sarney permaneceu na Capital do país. Será que ele ainda pensa reverter a nomeação de Flávio Dino como fazia nos tempos da ditadura? Será que a Coluna que leva o sugestivo nome de "Estado Maior" pensa que alguém é besta?