Dinistas de todos os naipes - do 3 de paus ao 7 de copas - perfilados nas redes sociais nesta segunda-feira(11)/ fizeram intempestivo culto a gestões quase esquecidas de Flávio Dino. Qual foi o motivo?
Para alguns seria a senha anunciando a volta rápida de Dino à política maranhense/ antes de virar lenda à "Laurentino" é ficar apenas na lembrança do eleitor/ vivendo só da fama como ex-governador.
Dino é lanterna na sucessão de Lula e com o desgaste ainda maior do STF- nas pesquisas anteriores era superior a 50% - só iria crescer na política nacional se fosse como "rabo de cavalo" - para baixo.
Sarney passou por idêntica situação quando Castelo com um conjunto de obras passou a ameaçar sua liderança no estado durante o exercício do governo estadual tal qual o governador Carlos Brandão.
Da mesma forma o jogo da sucessão estadual ficou atrela a renúncia ou não do vice-governador. Naquele momento a solução foi através do vice-presidente da Alema/ Ivar Saldanha confiável a Sarney/ Castelo.
Hoje não existe alguém confiável a Carlos Brandão/ Flavio Dino e até a Presidência da Alema está pendente de decisão judicial/ que apesar da relatoria ser de Dino está fora do seu controle e nas mãos de Fux.
Dino desgostoso teria votado em Iracema para acompanhar a tendência da maioria / hoje contabilizados em 8 a 0 e a partir dessa suposta derrota teria começado a pensar em voltar oportunamente à política estadual.
Para os dinistas que orquestraram nas redes sociais o momento seria esse/ se Dino não quiser "virar estátua de sal" ou evitar alegações de interferências políticas e não se submeter a investigações internacionais.
Outros acham que seria uma espécie de "chantagem eleitoral dos órfãos do dinismo"/ que lucrariam mandatos com Dino ainda que derrotado para o governo/ mas puxando votos contra Brandão. Dino não vai sair do STF.
Sarney "caiu para cima" - virou Presidente da República. Dino não tem a mesma possibilidade na atual/ futura conjuntura. As pesquisas que lhe colocam como lanterna de Lula/ comprovam a falta de densidade eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário