O Maranhão viveu no início do século XX a alternância das suas lideranças após a morte do conservador Benedito Leite/ que finou-se nas ilhas de Hyères/ no sudoeste da França sem que ninguém tomasse o bastão.
Depois destacam-se Luís Domingues/ Herculano Parga/ Raul Machado/ Urbano Santos/ Godofredo Viana/ Magalhães de Almeida/ Paulo Ramos até que o tenentismo permitiu Vitorino Freire indicar os governadores no estado.
Ao mando/ posso/ faço de Vitorino Freire o Maranhão Novo de Sarney/ em ordem geométrica. Vitorino por 24 anos/ Sarney por 48. O corte histórico parece rápido com o bastão nas mãos de ambos por quase um século.
A posse de Dino no governo trouxe novamente a perspectiva da alternância do poder. Diferente do conservador Benedito Leite/ do autoritário Vitorino/ do habilidoso Sarney/ Dino fala em mudança/ alternância na ordem política.
O "parto" está marcado para 2022. O Maranhão vive um momento entre a mesmice de séculos/ a alternância vivida à ser repetida. Entre 1900/ 1930 o estado viveu proporcionalmente as maiores mudanças políticas públicas.
Basta comparar as gestões entre 1900/ 1930/ as posteriores. A diferença - de 42 anos - das realizações/ gestões no tempo comprova que a alternância promove o desenvolvimento/ o caciquismo o subdesenvolvimento.
Aqueles que tiverem interessados em comparar/ verificar as realizações das gestões comentadas/ para não opinar sem fundamentos/ de forma parcial/ apaixonada basta ler as obras de Mário Martins Meirelles/ Carlos Lima.
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