Durante sessão
realizada na manhã de hoje (11), na Câmara Municipal de São Luís, o vereador
Honorato Fernandes (11) utilizou a tribuna da Casa para chamar a atenção com
relação ao processo sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus reflexos
nos serviços ofertados à população maranhense.
O primeiro problema apontado pelo
parlamentar diz respeito à indisponibilidade dos exames de ressonância no
Hospital Djalma Marques, o Socorrão I. De acordo com o vereador, muitos
usuários do SUS têm reclamado da espera para poder realizar os exames de
ressonância solicitados pelos médicos. Na tentativa de solucionar a questão, o
parlamentar sugeriu a integração de ações entre o Legislativo e o Executivo
Municipal. “Acredito que esta Casa precisa
fazer uma força tarefa junto ao Executivo, talvez por meio de emendas, para
pelo menos tentarmos ajudar o sistema de saúde municipal com relação à ausência
de ressonâncias no Socorrão I”, sugeriu o parlamentar aos demais vereadores da
Casa.
Honorato deu sequência à fala
destacando também a ausência da bolsa coletora ofertada aos pacientes
ostomizados. A ostomia é um procedimento cirúrgico realizado em pacientes que
sofrem de alguns tipos de câncer e consiste na construção um novo trajeto para
que seja possível eliminar a urina e
as fezes. A necessidade da bolsa coletora se dá justamente, pois o paciente não
tem como controlar a saída desses materiais. “Não é justo submeter essas
pessoas, já tão abaladas por conta do procedimento cirúrgico pelo qual elas
passam, a situação degradante de ter que andar com uma sacola de supermercado
por conta da ausência da bolsa de colestomia”, disse o parlamentar.
Finalizando a fala, o vereador relatou a situação
de abandono pela qual pacientes com diabetes têm passado, há meses, no Centro
de Medicina Especializada (Cemesp), em virtude da falta de medicamentos e
insumos para tratar a doença.` “Tive a oportunidade de falar com o secretário
Lula, se não me falhe a memória, no dia 19 de Março, com relação a ausência de
insumos aos diabéticos. Na ocasião, o secretário me informou que a questão estava
em processo de adesão de uma ata. No dia 13 e maio, voltei a tratar do assunto com
o secretário, o qual afirmou que a adesão da ata já estava efetivada. E, hoje, infelizmente,
volto a pedir a atenção do município, pois o atendimento às pessoas com
diabetes ainda não foi regularizado”, finalizou o vereador. (TA)
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