30 de novembro de 2015

LAGO DA PEDRA COMO EXEMPLO DO FIM DO PATRIMONIALISMO : INVESTIMENTOS NA SAÚDE/ EDUCAÇÃO/ INFRAESTRUTURA NÃO SÃO PROPRIEDADE DE GRUPOS POLÍTICOS

A correta/ enérgica postura do governador Flávio Dino em Lago da Pedra - não permitiu o uso político dos investimentos na Saúde/ Educação/ Regularização Fundiária/ Infraestrutura durante o lançamento/ autorização de obras/ serviços - põe fim ao patrimonialismo originado no Império.

O patrimonialismo - falta de distinção por parte dos líderes políticos  entre o patrimônio público e o privado de um determinado governo em uma sociedade - era prática comum na Velha República. Infelizmente perdurou no Maranhão até os últimos dias, do último governo de Roseana Sarney(2014).


A sistemática de alas assistidas por apêndices do governo criou ilhas de poderes no governo da Sarney. A velha prática em comento - sistema de alas - era tão onerosa que foi criado um Conselho Político. Lançamentos de obras nos municípios sempre implicavam em novos cargos no Conselho.

O Conselho Político, o "Conselhão" abrigava as alas políticas que não estavam no poder municipal, mas sempre retornavam pelo desgaste dos prefeitos de plantão. Era assim - estimulando o dividir para reinar/ agradar para cooptar - que o grupo Sarney perpetuou-se por meio século no poder do estado.

O governo de Flávio Dino não estimula a medieval prática política do "dividir para reinar", usando autorização/ lançamento de obras como trampolim eleitoral para os prefeitos de plantão. O fim da onerosa/ nefasta/ intempestiva prática patrimonialista ocorreu  em Lago da Pedra. 

Maura Jorge não fez uso dos investimentos - não discursou, dando propriedade a este/ ou aquele governo de hospitais públicos -  nem tão pouco o adversário da prefeita, o candidato Mauro Jorge consegui vaga no Conselho Político.  A nova prática dá ao povo a propriedade/uso das obras e serviços.

Que se danem Maura Jorge e Mauro Jorge. De Jorge o Maranhão já está cheio. Tem que renovar tudo/todos no Maranhão inteiro. Chega desse revezamento nas prefeituras municipais. Grupos ficavam ricos de oito em oito anos e o povo ficou miserável com esta sistemática de meio século.


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