FLÁVIO DINO : MARKETING ERRA NA ADJETIVAÇÃO , OS ADVERSÁRIOS NA ABORDAGEM DO COMPORTAMENTO

Flávio Dino parece ainda não ter encontrado a postura adequada como político. Os números que medem a intenção de votos lhe favorecem, mas a aproximação com o eleitorado/ e das eleições sempre provocam desgastes. 

Qual a explicação para sempre "morrer na areia"?

Dino desde o exercício da magistratura tinha pouca convivência com o povo. Como deputado federal consegui destaque, no entanto continuou distante do eleitorado. A dificuldade ainda persiste até hoje nas campanhas majoritárias- prefeito/governador.

Qual o principal problema?

A "imaturidade"- padrão comportamental em desenvolvimento. Dino representa a mais nova geração de políticos,  entretanto este fator não deveria implicar em comportamento, atestando certeza das vitórias que não se concretizam na sua trajetória política.

A estratégia eleitoral não considera a geração média- faixa de 30/50 anos, que tem se aproximado do candidato Luís Fernando Silva. Essa é a faixa de geração que tem forte influência nos dois polos da vida- velho/novo.

Este é o principal problema de Flávio Dino. Ganhar a confiança de quem decide pela experiência de vida, por quem já se decepcionou com promessas de mudanças, que representaram trocar seis por meia dúzia e não faz muito tempo.

O marketing de Flávio Dino erra na adjetivação. Dino se apresenta como juiz, professor durante as inserções na televisão. O exercício das profissões- juiz/professor não o desmerecem, pelo contrário. Mas soa pedante para quem tem fama. 

Flávio Dino erra por conta própria, quando faz campanha em Timon e dorme em Teresina. A sua felicidade foi a incapacidade dos seus adversários, que priorizaram a mentira- contas pagas pela Embratur, quando deveriam expor a verdade- o comodismo.