DIÁLOGOS PELA EDUCAÇÃO : PLANO ESTADUAL FOI DISCUTIDO NOS MUNICÍPIOS

A Conferência Maranhense de Educação(2013) teve  na sua pretensão o sentido dos "Diálogos"(Arte Política de Formar Bons Cidadãos= Educação). Política/Retórica nessas duas palavras Platão resume o saber e o interesse dos sofistas. Como diferençar sofistas dos realistas?

Os sofistas viajavam de cidades em cidades, cobravam taxas para oferecer educação. O foco concentrava-se em longos discursos, fundamentando-se na estratégia da argumentação. Realistas são aqueles que se entregam de corpo e alma(prática) na tarefa de modificar realidades.

Com o intuito de mudar a péssima realidade da Educação no Maranhão, realizaram-se 28 conferências nos municípios com o fito de elaborar propostas preliminares, posteriormente encaminhadas a Conferência Estadual. As duas instâncias elegeram pelo menos 850 delegados.

Foram analisadas as dificuldades identificadas nos encontros inter municipais, avaliadas as sugestões apresentadas pelos diversos segmentos sociais, durante os 28 encontros nas cidades-polo. Entre os principais eixos-temáticos o montante de recursos do PIB.

Autoridades, representantes dos diversos segmentos sociais, profissionais da educação, gestores discutiram de 17 à 19/09 propostas para elaboração do Plano Nacional de Educação. Na pauta : diversidade/justiça social/ inclusão/direitos humanos.

Fala-se quase todos os dias em diálogos no Maranhão. Qual a lição do venerado mestre(Platão) na obra "Diálogos", em contraposição ao mantra dos sofistas que afirmavam desde priscas(antigas) eras: "O homem é a medida de todas as coisas"?

"Filosofar é morrer"(renascer, criar, modificar) dizia Platão.   

Qual a nossa metragem/medida(avaliação) entre diálogos e a retórica dos políticos? É preciso ir além do espanto/desencanto com os péssimos números da Educação no Maranhão. São necessárias propostas realista(possíveis de cumprir), o contrário é apenas a versão contemporânea dos sofistas.

Pedro Fernandes(SEDUC-MA) faz a diferença por onde passa. Como gestor o interesse é realista, como político difere dos sofistas. Fernandes fala dos péssimos índices da Educação no estado, com a lucidez dos que transformam adversidades em situações aceitáveis.