No alvorecer do século XXI a Segurança Pública do Maranhão ainda opera com base nos binômios coronéis/"chefes de polícia"/ bacharéis/delegados.
Nas décadas 60/70(Sarney, Pedro Neiva, Nunes Freire) o coronel Dualibe dividiu com os delegados Pedro dos Santos/Ilmar Raposo o comando da Segurança Pública. Era "Chiquita e Cassetete".
Anos 80(Castelo, Luís Rocha, João Alberto, Cafeteira) os advogados Raimundo Marques/ João Itapary dividiram o bastão com os coronéis Seabra, Silva Junior, José Rui Salomão e o delegado Luís Moura.
Até um Coronel(Exército) aposentado no Rio de Janeiro comandou a Segurança no Maranhão. Jair Xexéu, tio do jornalista Arthur Xexéu foi outra péssima descoberta/retribuição do Senador José Sarney.
Jair Xexéu justificava a presença dos criminosos do Sul/Sudeste no estado, usando a teoria da pasta de dentes : "Aperta em baixo(Sul-Sudeste) eles vem para cima(Maranhão)". Bobagem foi pouca.
Raimundo Cutrim substituiu o quixotesco Jair Xexéu. Xexéu morava em hotel de luxo, dava entrevistas de pijama. Era o exemplo típico da receita de Sarney : "Vai lá, dá um jeito naquilo".
Cutrim ficou por 12 anos na SEGUP. Informatizou, combateu o crime organizado, mas não teve visão de longo prazo. Faltou Plano de Segurança Pública capaz de combater o avanço da criminalidade.
Aluísio Mendes instrumentalizou a SEGUP(helicópteros, videomonitoramento, equipou os serviços de inteligência), obtendo respostas rápidas. Como os outros não usa a ciência criminal.
Neste 7 de setembro meu grito de pijama : Ciência(Planejamento/estudo das condicionantes/variantes que permitirão respostas efetivas para o avanço da criminalidade) ou morte.
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