17 de dezembro de 2012

ESSE DESTINO : EX-AUDITOR DELATOR VINCULA SARNEY AOS IRMÃOS VIEIRA

Venho repetindo que a interinidade de Sarney na Presidência não é homenagem ou destino. Esse destino foi traçado com objetivo de mandar recado ao Congresso Nacional, Polícia Federal e a Justiça.

Sarney "tirou do nada" uma homenagem ao "3 estrelas" Petternelli, o segundo do Ministério da Segurança Institucional- Petternelli seria a versão moderna do general Golbery do Couto e Silva.

Sarney ameaça de forma velada para que não "dê em nada" os escândalos que envolvem Lula, Dilma e ele próprio. Sarney teria posto sua influência a favor do interesse da ORCRIM no TCU.

O ex-auditor do Tribunal de Contas da União(TCU) Cyonil Borges disse que o presidente do Senado, José Sarney teria influenciado o ex-Ministro Marcos Vilaça(TCU) em favor dos irmãos Vieira.

"Paulo Vieira disse que pediria a José Sarney, que indicara, à época, o ministro Vilaça, para reencaminhar o processo à secretaria de São Paulo e, assim, autorizasse a inspeção.”

O retorno do processo possibilitaria beneficiar a empresa Tecondi em auditoria que discutia irregularidades em contrato de arrendamento de áreas do Porto de Santos.

Sarney como sempre faz quando envolvido em "atos secretos", negou ingerência no processo do TCU que discute o arrendamento de áreas do Porto de Santos à Tecondi.

A revista Veja desta semana trás a matéria do envolvimento de Sarney. Vale resaltar que o ex- Ministro Marcos Vilaça foi nomeado por Sarney na época em que presidia a República do Brasil.

O ex-Ministro Vilaça também chegou a Academia Brasileira de Letras(ABL) por Sarney. Portanto Sarney teria capacidade de influenciar no TCU, ABL,ANA, ANAC, ANTAQ......

"Esse Destino". É por isso que chamo José Sarney de "Zé Bandalha". Está envolvido em tudo que não presta, tem o controle por visão panóptica(olhar do poder), flagrado nega até a morte.

Que vocação!!! Delator liga Sarney ao esquema dos irmãos Vieira

Na VEJA.com:
Delator do esquema de venda de pareceres em órgãos federais, o ex-auditor do TCU Cyonil Borges disse que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria posto sua influência a favor dos interesses da organização no Tribunal de Contas da União (TCU). Em denúncia enviada ao Ministério Público Federal (MPF), ele relatou que o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira teria conseguido alterar a tramitação de processo em favor da empresa Tecondi após acionar Sarney. O senador nega.
De acordo com o inquérito da Operação Porto Seguro, Vieira fazia lobby no TCU para beneficiar a Tecondi em auditoria que discutia irregularidades em contrato de arrendamento de áreas do Porto de Santos, no litoral paulista. A Polícia Federal sustenta que o ex-diretor ofereceu propina de 300 000 reais para que Cyonil elaborasse parecer favorável à empresa.
Em 2007, o ex-auditor se manifestou contra a permanência da Tecondi no terminal paulista. O processo foi remetido ao gabinete do então relator, Marcos Vinícius Vilaça, hoje aposentado. Entre 2008 e 2010, Vieira teria operado para que o TCU determinasse nova inspeção pela Secretaria de Controle Externo (Secex), em São Paulo. Com isso, haveria a chance de outro parecer, favorável à empresa, ser elaborado.
Na representação, de 15 de fevereiro de 2011, Cyonil relata conversas com Vieira, nas quais o ex-diretor teria citado o senador. “Paulo Vieira disse que pediria a José Sarney, que indicara, à época, o ministro Vilaça, para reencaminhar o processo à secretaria de São Paulo e, assim, autorizasse a inspeção.” Rejeitado pelo Senado, Vieira só foi nomeado para a diretoria da ANA após manobra de Sarney. Ao MPF, o delator contou que o lobby renderia frutos a Vieira, pois os donos da Tecondi o auxiliariam em campanha a deputado federal. 
Outro lado – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ingerência no processo do TCU que discute o arrendamento de áreas do Porto de Santos à Tecondi. Segundo a assessoria do senador, ele não fez qualquer gestão a respeito e as declarações de Cyonil Borges são “inverídicas”.
Em e-mail enviado por sua assessoria, Paulo Vieira disse: “Nego. Nunca falei com Sarney sobre isso”. Segundo ele, o processo foi encaminhado a São Paulo pelo ministro do TCU José Múcio, no início de 2010, atendendo a um pedido da Codesp. O ex-diretor informou que, à época, não era ainda conselheiro da companhia. 
Múcio disse que não houve conversa com Sarney ou Paulo Vieira sobre o caso da Tecondi. De acordo com a assessoria de gabinete do ministro, nenhuma decisão dele e do plenário do tribunal no processo foi favorável à empresa, apesar do parecer de Cyonil sugerir o contrário. E, além disso, até a Operação Porto Seguro, não se sabia que o relatório do auditor era comprado.

Por Reinaldo Azevedo



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