O poeta, blogueiro e jornalista Cunha Santos Filho lança livro inspirada na Utopia de Thomas Morus e no Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdam.
A Comunidade Rubra é o título da obra. A história é imprevisível, sem tempo cronológico, fluxo mental ou amarras da "metrica" romanciada.
Thomas Morus como todos os idealistas pensa na comunidade, em comunidade, pela comunidade fora dos limites demográficos estabelecidos :
" Quem conhece uma cidade, conhece todas, porque todas são exatamente semelhantes, tanto quanto a natureza do lugar o permita".
Mourus idealizou a cidade de Amaurota com ruas e praças convenientemente dispostas, seja para o transporte, seja para proteger-se "do sol".
Em Amaurota os utopianos atribuem a Utopos o plano geral de sua cidade. Utopos não tem tempo para cumprir o prometido, postergando a conclusão do projetado.
Erasmo de Roterdam dedica o Elogio da Loucura a Thomas Morus. Na pilheria a "Loucura" é filha de Plutão, que ainda moço e exaltado bebe o néctar dos deuses puro aos grandes goles.
Juntar na "Comunidade Rubra" a Utopia de Morus e o Elogio a Loucura de Roterdam é narrar a importância dos "loucos e sonhadores" como visionários(aqueles que olham além do seu tempo).
Sinto-me rubro, rubro sem medo ou vergonha de falar o que penso a respeito da nossa comunidade "inexoravelmente apodrecida pela corrupção" como diz Cunha Santos na Comunidade Rubra.
O lançamento é no dia 13(quinta) as 11 horas na Assembleia Legislativa do Maranhão. "Eu só queria ter do mato o gosto de framboesa/ para correr entre os canteiros// em versos tristes que invento//nem aquilo que me entrego me dá contentamento".
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