A eleição do Prefeito Edvaldo Holanda Junior em São Luís, estabeleceu divisão em iluminados(governistas) e abençoados(oposicionistas) na Assembleia Legislativa do Maranhão.
A discussão entre os deputados estaduais de mais um empréstimo bilionário requerido pelo governo cria o marco. Contudo faltou foco na tarefa de fiscalizar a correta aplicação dos recursos.
Os governistas apresentaram carta-consulta e justificativas do empréstimo para combater a pobreza. Os oposicionistas contestam mais uma vez a "urgência urgentíssima" na contratação dos recursos.
Os argumentos legalistas dos governistas pautam a questão dos prazos para a pressa na aprovação. O espernear oposicionista incide sobre os prejuízos da acumulação da dívida pública ao "Governo Dino".
Iluminados e abençoados parecem ter pressa. Os governistas para "investir os recursos no combate a pobreza". Os oposicionistas para "investir Dino no cargo de governador do Maranhão a partir de 2014".
A pressa dos iluminados e abençoados prejudica o Maranhão. Governistas e oposicionistas deveriam primar pela tarefa fiscalizadora que a Constituição Federal preceitua aos parlamentos brasileiros.
Max Weber em Economia e Sociedade(Editora UNB, 2° volume, página 561) ensina : "Pode-se amar ou odiar o mecanismo parlamentar- o que não se pode é eliminá-lo. Pode-se apenas torná-lo politicamente impotente".
Karl Marx no Capital( Editora Zahar, pagina 346) alerta : "As ilusões sobre a ação miraculosa, no sentido socialista, dos sistema de créditos e de bancos, provêm da ignorância absoluta do modo de produção capitalista e de crédito".
Iluminados(governistas) e abençoados(oposicionistas) tornam impotente politicamente o parlamento maranhense, posto que negam-se a utilizar de forma constante os mecanismos de fiscalização, na aplicação dos empréstimos.
Ignorância absoluta a discussão pautar-se em prejuízo dos futuros governos, como se banco não almejasse desde sempre lucros extorsivos em prejuízo de quem pede. Agora e sempre os bancos acarretam e acarretarão prejuízo ao povo.
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