O
panfleto, produzido especialmente para a campanha ao Senado no reduto
de Balsas desmascara a tal “mudança” que Holandinha quer em São Luís.
Nele, o candidato a vice, Roberto Rocha aparece como o laranjão da
família Sarney, a ponto de Carcará ficar de fora da propaganda para que o
deputado federal aparecesse posando ao lado de Lobão.
Rocha
nem disfarça o cinismo quando aparece na TV, todo engomado, afirmando
ser contra as “velhas práticas” da política. Não podem existir práticas
mais caducas do que as adotadas pelo Grupo Sarney, do qual ele combatia
com fúria sem trégua. Robertinho só foi eleito com o maior
número de votos para deputado federal em 2006 porque vivia tirando
casquinha do Zé Reinaldo. Falava mal de Sarney em todos os corredores do
Palácio para depois, em 2010, se candidatar a Senador com o patrocínio
do velho amigo da Operação Boi Barrica. Há quem jure de pé junto que até
material de campanha ao Senador foi feito pela equipe do veio Duda
Lambança! Bob encheu os bolsinhos, dividiu os votos e tirou a única
chance na história do Maranhão ter um senador que não fosse comandado
por Bigodon. No final do debate, promovido ontem pela TV Cidade, ele
deixou escapar, como diz Dutra, a catinga de Sarney: “Não se trata de
ser anti-sarney ou não”. Mas é claro. Essa Coca-cola é Fanta e laranja!
Ele não quer que falem do clã, pois é mais cômodo disputar a eleição sem
entrar no debate político. Podem apostar, petistas de esquerda, se
Edvaldinho ganhar essa eleição, vai sentar no colo da Sarneyzada em
menos de três meses! O primeiro a sorrir com os dentes amarelos vai ser
Roberto – que não é “rocha”, nem “pedra”, mas “telhado de vidro”. Abre
os zóios, São Luís!
Cesinha, amigo. Há quanto tempo! Suas crônicas são irretocáveis! Essa aqui então está fantástica. Faltou só anexar o panfleto para que pudéssemos visualizar a prova do crime. Uma dica: em 1983, quando eu trabalhava na TV Ribamar, fazendo o Jornal Mulher com uma grande equipe. foi-se cogitado em São Luís a entrega do título de cidadão ao amigo Chico Coimbra. Na época houve um alvoroço porque Edivaldo, o pai, Holanda, foi totalmente contra, o que na época configurou como um ato homofóbico. É esse medo que a maioria de nós temos em relação a esses fanáticos religiosos que se dizem donos da verdade sobre esse Deus que castiga e pune com raios e trovões todos os que eles determinam como pecadores e inimigos do céu, mesmo que eles estejam utilizando o 0800 da Jesus para vender lotes nos quintais do paraíso divino. Já chegamos a ouvir falar que todas as cruzes de repartições públicas municipais seriam retiradas. Tenho muito medo de uma guerra santa e que os movimentos GLBTs sejam discriminados e esquecidos se essa possivel gestão vier a acontecer contra nossa cidade. Por favor, se informe sobre o fato com o Chico Coimbra. Lembro que na época, o Edivaldo, o pai, Holanda, foi chamado de "deputado castiço" e teve até crónica no Jornal Pequeno. No mais, um beijo em sua familia e um forte abraço desse amigo de infância. Marco Duailibe.
ResponderExcluirMuito obrigado pela audiência meu querido primo. A "República dos Holandas" é homofóbica por natureza dos líderes. Corremos o risco de não ter mais carnaval, São João e as coisas do mundo. Um abraço e participe sempre.
ResponderExcluirCésar, não tem como nós defender dos politicos interesseiros e venais, veja o que sobrou no primeiros turno?. Só nós resta optar pelo resto do resto, infelismente o oportunista também é filho de Deus, e ele está lá, o que fazer?
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