É hilário o deslumbramento de alguns blogueiros com a performance de Elisiane Gama(70 mil votos) no primeiro turno em São Luís. Tais postagens servem de alimento ao ego de Gama, que não consegui chegar ao segundo turno, conforme afirmava com convicção evangélica em todas as reuniões públicas.
Elisiane Gama tem de se vacinar contra a tola babação. Do contrário vai para a galeria das lideranças meteóricas, como dezenas dos(as) que a antecederam ou a sucederão. Na beatificação promovida fica o propositado esquecimento de Bira do Pindaré em 2006(500 mil votos para o Senado).
Gama tem de ser política na essência da palavra e ter o faro apurado para "dar de beber a quem tem sede e de comer a quem tem fome". Ficar na muda ou precipitadamente assumir qualquer um dos lados, é deixar que seus votos escapem por entre os dedos nos próximos dois anos.
A "irmãzinha" Elisiane Gama não existe mais, agora é a deputada estadual Eliziane Gama pavimentando o caminho à Câmara Federal. Em Brasília existe espaço para mostrar todo seu potencial político. O resto é consequência que preocupa a muitos messias.
Para isso é preciso ser política acima de oposicionista. Não existe essa conversa de político "sozinho, sem apoios, sem estrutura". Além de grupo, apoio e liderança é preciso ser articulada para não deixar a oportunidade de influenciar inteligentemente o 2° turno. Essa é a regra geral.
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