Em 1902, entendendo a importância teórica e prática do "partido comunista", Lênin, escreve "O Que Fazer?". Um partido de quadros limitados e hierarquicamente organizado era adequado diante das condições de ilegalidade impostas pelo czarismo.
Em 1917, Lênin manisfesta-se favorável ao amplo partido de massa baseado no centralismo democrático. Os ventos permitiam a exposição dos seus membros, regidos pela eletividade, responsabilidade e possibilidade de afastamento das lideranças.
Foi em torno da natureza dos partidos que surgiu a discordância entre bolcheviques e mencheviques(1903). Trotski e Rosa Luxemburgo aprofundaram a crítica feitas a Lênin pelo excessivo centralismo proposto por este. Da discussão surge a "consciência política de classe".
Gramsci testamentou aos partidos a transformação política. O partido consegue liderar tornando-se parte da classe, ligando-se a todos os setores. Gramsci é o "príncipe moderno". " Partido político é a primeira célula em que reúnem os germes da vontade coletiva".
São Luís está bem longe da Moscou de 1917, mas alguns aspectos do "centralismo democrático" nos aproximam. O que fazer? De Lênin a Flávio Dino a novidade é o aspecto messiânico.
Foram três semanas, prevalecendo a tese de um "consórcio no campo democrático". A discussão não produziu nada de interessante. Depois de "ferrados", os partidos(PTC, PSB, PPS) foram soltos. "Gado ferrado solto no pasto". O que fazer?
Foram três semanas, prevalecendo a tese de um "consórcio no campo democrático". A discussão não produziu nada de interessante. Depois de "ferrados", os partidos(PTC, PSB, PPS) foram soltos. "Gado ferrado solto no pasto". O que fazer?
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