Conversei agora pouco com o deputado estadual Hemetério Weba. Indaguei-lhe se mantinha o compromisso de assinar a CPI da Pistolagem, conforme discurso proferido da tribuna da Assembleia Legislativa.
"Eu sou um homem de palavra. Sou aliado do governo, mas se procurado assino a CPI da Pistolagem. É por convicção de que nada tenho a esconder do meu passado, presente. O futuro a deus pertence".
Weba diz que na CPI do Crime Organizado em 1999, foi preso injustamente por armação dos seus adversários políticos. "Nada do que foi orquestrado foi provado. As denúncias foram arquivadas pela própria CPI do Crime Organizado".
"Vou assinar a CPI da Pistolagem para mostrar que não temo investigação de qualquer ordem. Estou a disposição de CPI, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal, Tribunal de Contas, Controladoria Geral".
"Espero que o governo compreenda, pois do contrário como aceitar um aliado que injustiçado diante dos seus eleitores no passado, perde a oportunidade para mostrar a verdade no presente. Assino no momento em que for procurado".
Hemetério Weba mostra como deve agir um parlamentar diante da injustiça. A sua postura independente é fruto da sua convicção de inocência das acusações forjadas. O exemplo deveria servir para muitos.
Quem não deve não teme. Hemetério Weba prova ao reiterar que assina a CPI da Pistolagem. E os outros?
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