O Presidente da Assembleia Legislativa , deputado Arnaldo Melo, deixou a Casa as 14:15 após demorada reunião com Ricardo Murad e Hildon Rocha. Na pauta as eleições da Mesa Diretora da AL para o biênio 2013/2015.
A missão de Ricardo Murad e Hildon Rocha é convencer o atual Presidente a não concorrer a reeleição. Arnaldo Melo caiu no desagrado de Roseana Sarney que evita participar de solenidades conjuntas com o atual Presidente da AL.
Para demonstrar o desencanto, Roseana Sarney, não compareceu a reabertura dos trabalhos na Casa do Povo. Da mesma forma evitou participar dentro do próprio Palácio dos Leões da entrega do "Código de Licitações". Para bom entendedor meia ausência basta.
Arnaldo Melo ficou irresignado ao saber na véspera da reabertura dos trabalhos legislativos que a governadora havia cancelado o seu comparecimento. A reação de Arnaldo Melo veio no discurso com a citação da "Queda da Bastilha".
A gota d"água foi quando Roseana Sarney negou-se a participar da assinatura do "Código de Licitações" dentro do próprio Palácio dos Leões. Arnaldo Melo deixou os Leões cabisbaixo e desestimulado de concorrer a reeleição.
Ricardo Murad e Hildon Rocha receberam nesta manhã a missão de coveiros para sepultar de uma vez a pretensão de Arnaldo Melo. Arnado Melo havia concedido entrevista no domingo(5) ao Jornal Imparcial admitindo a possibilidade de reeleição.
Para amenizar as "doze chibatadas" garantiram a eleição de Nina Melo para prefeitura de Colinas. Arnaldo Melo conta com o apoio da oposição para reeleição na Casa. Boa parte dos cargos ainda são dominados pelo ex-Presidente Marcelo Tavares.
Este alinhamento com os Tavares é um dos itens que desagradam Roseana Sarney. Por outro lado Arnaldo Melo não tem cumprido acordos com os aliados da governadora. Ele adotou a regra de "ganhar com os amigos e administrar com os inimigos".
A família Sarney conhece bem a estratégia de Arnaldo Melo. Diante da postura, Melo, vai para o "Micro-ondas". A fritura exala o cheiro próprio dos defuntos legislativos. Celso Coutinho, Enoc Vieira, Manoel Ribeiro são exemplos vivos dos que tiveram de beber "cicuta".
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