Comecei o dia de forma aziaga. O meu pequeno Augusto não quis ir para "Xicólia"(Escola). Perdi a serenidade ao interceder em conflito imobiliário envolvendo um irmão querido. Mas não ficou só por aí, bati logo cedo de cara com Fernando Sarney.
Fernando Sarney foi a Clínica São Marcos vizinha ao Condomínio Caxias onde mora meu irmão. O Sarney foi recepcionar o neto(a?) no seu primeiro dia de vida. Como não privo da sua intimidade sugiro dois nomes: Se menina Maria Roseana. Se menino José Sarney Bisneto.
Ninguém tem o direito de tripudiar sobre a felicidade ou infelicidade dos outros. Mas as vezes me ponho a pensar na correlação das forças infernais com as celestiais. No canto ditirambo(coro da vida) em que o dionisíaco(insânia, intoxicação) supera o apolíneo(equilíbrio,razão).
Ontem uma perda trágica comoveu o Maranhão. Hoje um feliz nascimento tem o significado da prorrogação do sofrimento dos maranhenses. Não seria este tal destino cúmplice do Mal? Porque o bem é tão transitório e o mal mais perene?
Em Nietzsche Apolíneo e Dionisíaco representam a perda da proximidade com a natureza do homem antigo. Para o homem contemporâneo as perdas o aproximam do natural. Na luta pela vida e contra a morte também tem o desigual.
Esses teus comentários ainda vão te fazer achar a forma do teu sapato e, o pior, não vais nem saber quem foi...
ResponderExcluirOlha, sinceramente de tudo o que você escreveu até hoje, a mais medíocre de todas foi relacionar o nascimento de uma criança com a continuidade do sofrimento do maranhense. O que esta criança, por mais que carregue o sobrenome Sarney, tem a ver com os problemas do Maranhão? Como você pode relacionar a fatalidade do que aconteceu com o Flávio, com a vinda de outro ser? Foi o comentário mais infeliz que já li na vida!
ResponderExcluirAnseio do fundo do meu coração que a vida te preserve de duras e amargas surpresas.
Meu caro, o sentimento do ódio não leva ninguém a lugar algum e parece-me, através de suas palavras, que este é um sentimento constante no teu coração, impregnado na tua alma!
Que Deus te perdoe!
Primeiro quero te agradecer pela leitura do blog. Quando escreves "de tudo que escrevestes até hoje" sinaliza para a constância.Agora querer negar que o nascimento de uma pessoa com o sobrenome de Sarney não simbolize a postergação do sofrimento do povo maranhense é desconhecer a realidade e os últimos acontecimentos.De onde veio Roseana?Conheces a história das dinastia?Alguém abdica do poder? Te enganaste em relacionar a fatalidade com a felicidade. Não conseguiste aprofunda o questionamento. Lê novamente e vê se entendes o que é ditirâmbico. Não particularizo a correlação de forças, apenas cito dois fatos isolados. A vida de uma não dependeu da morte do outro. Um abraço e imagino quem sejas,quanto ao ódio estás enganado. Cumprimento a todos da família Sarney ou afins, mas tenho consciência da ação de todos. Um abraço e participe sempre.
ResponderExcluirMeu caro César,
ResponderExcluirPreliminarmente (como dizem os causídicos), não sou quem imaginas quem eu seja. Não carrego o sobrenome Sarney, muito menos de famílias afins, mas sou alguém que possui discernimento suficiente para entender o conteúdo da tua mensagem. Afinal de contas, a citação "Hoje um feliz nascimento tem o significado da prorrogação do sofrimento dos maranhenses", não enseja sequer entendimento subliminar, não é mesmo?
Caro César, deixando as ideologias de lado, venhamos e convenhamos que um ser humano, que acaba de nascer, não pode ser desde logo responsável por absolutamente nada, quiçá pela postergação do sofrimento alheio.
Você gostaria de que o teu filho fosse julgado por carregar o teu sobrenome? E não me venhas com o argumento de que não há como comparar a sua família com a família Sarney, em razão do passado, dinastia, etc, etc, etc. A questão é mais profunda, se é que me entendes!
Ao contrário do que acreditas, você é quem não compreendeu a minha mensagem. É óbvio de que o nascimento de um não ocasionou a morte do outro, ou vice-versa. Sei que citastes dois fatos isolados, mas entendo que ao afirmar que o nascimento de uma criança pelo fato de ser um Sarney, é a prorrogação do sofrimento maranhense, foi um comentário, absurdamente desditoso. Este é o MEU ponto de vista!
Meu caro Décio, leio o seu blog sim, mas não posso concordar com tua opinião infausta nesse questionamento específico. Quanto ao sentimento de ódio, ratifico o que outrora afirmei. É exatamente este sentimento que você transmite em suas palavras, ou será que haveremos de desprezar o sempre presente conteúdo agressivo das mesmas? Este é também o MEU ponto de vista.
Com os meus respeitos.
Continuo a afirmar que você não quer associar o natalício a realidade vivida no Maranhão. O nascimento exitoso da neta(o?) de Fernando Sarney representa outra geração com a possibilidade de continuar no poder. Na contrapartida se pegares os índices de mortalidade infantil, a falta saúde, educação, saneamento, infraestruturas verás o quanto é difícil para qualquer um do povo esta possibilidade.Não confunda ódio com consciência.Um abraço e participe sempre
ResponderExcluirCésar,
ResponderExcluirNo final da minha mensagem citei o nome do Décio ao invés do seu. Desculpe-me, é que antes estava lendo o blog dele e acabei cometendo um ato falho.
Apesar das discordâncias de pensamentos, valeu a troca mensagens, pois foi uma conversa sobretudo civilizada. Como tem que ser, não é mesmo?
Obrigado e até a próxima!
Não tem problema.Penso que na blogosfera existam espaços para todos.Veja que conversando é que entendemos e nos entendemos.Não foi nem é minha pretensão fazer correlações sobrenaturais. Apenas analisei uma realidade existente. Não tenho ódio dos Sarney,até já trabalhei com os mesmos a cerca de 30 anos atrás. A minha atual postura é fruto do meu amadurecimento. No entanto não sou tolo de pensar que a família Sarney não deseje se postergar. As condições materiais em um estado provinciano mudam toda a possibilidade da livre competição. A função deste blog e fazer a leitura do que fica velado(guardado) independente de lado. Obrigado pela suas críticas que apesar de improcedentes foram no tom civilizado. Participe sempre.
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