20 de dezembro de 2011

MARANHÃO ESTADO DOS PRIVILÉGIOS: TRADIÇÃO, FAMÍLIA E BONS EMPREGOS

Com a ascensão de José Sarney ao governo do Estado(1964), instalou-se um consórcio de famílias no centro do poder. Sarney conhecedor por osmose dos princípios da TFP(1960), fundada pelo deputado federal Plínio de Oliveira cercou-se de Murads, Malufs, Duailibes, Abreus, Zebedeuss e Furucuteus.

De lá para cá outros entraram para a "grande família", como atesta o suplente de senador Edinho Lobão. A bem da verdade com poucos a família Sarney mantém vínculos permanentes. As escolhas são adredemente traçadas de forma a não prejudicar ao patrimônio constituído. 

Roseana Sarney casou-se com Jorge Murad. O irmão, Fernando Sarney, com Teresa Murad. Zequinha Sarney estava prometido para Rosa Murad, mas Lucialice Cordeiro rimava com o dinheiro do BNDES gerenciado pelo pai, Raimundo Cordeiro, o "Cordeirão". Sarney permitiu e o destino desuniu.

O problema do pedigree para os enlaces matrimoniais evoluiu para os jurisdicionados. O número de processos nos últimos anos mudaram o curso da seta de cupido. Agora os Amorim rimam melhor para o sim. Nada melhor que o conforto das togas, ouvindo Vitor & Léo com vista para o Mar.

Malufus, Dualibes são as reservas de carcamanos para serem usadas nas próximas décadas. A prova foi o casamento de Bruno Duailibe com Ana Clara Sarney. Desse omelete é que espera o clã dar prosseguimento a dominação. Só tem um detalhe o povo está cansado e sem feijão no prato.

Quanto aos Abreus, Zebedeus e Furucuteus estes tem prazo de validade. Tudo indica que os Abreus terminam no Procon. A sorte de João Abreu ou "João das Burras" foi ter casado como uma Dualibe. Será se no Maranhão pode-se falar em sistema de castas ou é  a ultrapassada TFP?    


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