A 17a. Legislatura no Maranhão se nos apresenta como a pior dos últimos 50 anos. Com produção pífia nada elaborou que merecesse destaque positivo. Das posturas então nem se fala.
A PEC da Bengala tinha o displante de aumentar de 70 para 75 anos as aposentadorias no serviço público. O disparate de autoria do "jurista" Tatá Milhomem foi rejeitado por unanimidade no STF.
A postura servil e acocorado em relação ao Executivo é histórica. Agora suspender os trabalhos legislativos assemelhando-se aos milicos de 1964, passou dos limites de aceitação democrática.
Arnaldo Melo fez isto durante a greve da PM e do Copro de Bombeiros. Perdeu a oportunidade de resgatar a independência do Poder Legislativo. Medroso e pusilânime é como será lembrado para sempre.
A denúncia do pagamento de propina para aprovação de projeto que liberava a derrubada das palmeiras de babaçu, é outra marca indelével. Soma-se ainda a geográfica venda das emendas parlamentares.
Para terminar o ano as investigações no vizinho estado do Piauí, revelam o nome de jovens parlamentares maranhenses, envolvidos em prostituição e orgias. Tudo patrocinado com o dinheiro público.
A Assembleia Legislativa do Maranhão é um Poder na faixa dos três "ts": tolhido, tutelado e tolerado. Mas tem ainda valores que podem transformar esta triste realidade.
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