CPI DA PROPINA: CORREGEDRORIA ENFIA PEIDO EM CORDÃO E DOBRADIÇA EM ASA DE BORBOLETA

É inconcebível a forma descriminatória como são encaminhadas as Comissões Parlamentares de Inquéritos na AL. São dois pesos e duas medidas, estabelecendo rigores e favores aos amigos da família Sarney.

A CPI da Propina promovida por iniciativa da oposição, apuraria o recebimento de R$ 1,5 pelo deputado Stênio Resende não sai do papel por falta de  três assinaturas. A estratégia foi encaminhar as denúncia para a Corregedoria da AL.

Na Corregedoria o deputado Jota Pinto, aquele que disse que votaria até na "Nega Fulô" se Roseana Sarney mandasse, enfia peido em cordão e coloca dobradiça em asa de borboleta. Ensaia imparcialidade pedindo ao deputado Tatá Milhomem provas .

Ora as provas sobejariam com a instalação da CPI da Propina. Iriam além das sapatas e do sapateiro, mostrando que o caminho de feio é por onde veio. Doações de campanha seriam apuradas como fruto de convênios eleitoreiros em 2010.

A CPI Itararé instalada por iniciativa dos governistas saiu do nada com destino a coisa nenhuma. Mesmo assim prossegue desconhecendo decisão judicial, que pôs fim ao objetivo das  investigações orquestrada. Dá para entender a disparidade dos procedimentos?

É o Maranhão dos rigores e favores. Esse é o cognominado "Estado dos Privilégios". Tudo isso fruto da mentalidade arraigada ao longo de 50 anos de mando, pautada no protecionismo aos amigos e na perseguição dos inimigos.