A classe política maranhense é destaque nos desvios de recursos públicos. O infeliz fenômeno tem como espelho a mentalidade patrimonialista, fisiológica e clientelista implantada por José Sarney desde 1965.
Na maioria dos municípios do Maranhão campeiam fraudes, desvios ou malversação do dinheiro público destinado a educação, merenda escolar, saúde, habitação e capacitação profissional.
Paralelo a ascensão destas "aves de rapina", verdadeiras lideranças são castradas. Eles sabem que é mais fácil controlar um ladrão na oposição do que um homem de ideais em qualquer lugar.
O maior exemplo foi Epitácio Cafeteira que bradou a vida inteira pela libertação do Maranhão, para finar-se politicamente preso aos Sarney. Outros também seguiram para o mesmo cadafalso .
O controle é feito indistintamente pela malha institucional. Nada escapa ao olhar "Panoptico(interno)" implantado no seio de cada Associação, Federação, Fundação ou similar.
Da Academia Maranhense de Letras à Federação Maranhense de Futebol a lei se resume: "para os amigos os favores, aos inimigos os rigores". Pouco importa a verdade. O Sistema Mirante se encarrega dos pesos e das medidas.
A reciclagem pautada no critério da meritocracia assusta Sarney e seus lacaios, estejam eles no governo ou infiltrados na oposição. O desfile destes biltres especialmente na mídia nacional, tem um detalhe curioso . Todos repetem como o ícone, José Sarney, que não sabiam de nada.
O mais corajoso não é Paulo Marinho(venda das ações da CEMAR entre outros trambiques) ou Roberto Rocha(venda das passagens aéreas e propinamento na Casa Civil da Presidência da República).
O campeã é Weverton também Rocha( desvio no PROJOVEM, pagamento antecipado de R$ 5 Milhões sem início das obras no Ginásio Costa Rodrigues, propinamento no Ministério do Trabalho).
Depois de investigado e denunciado Weverton Rocha saiu-se desse jeito: "Nós tínhamos uma equipe extremamente profissional". Olha ele aí se esbaldando no bar "Daquele Jeito".
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