6 de novembro de 2011

AS SETE NOTAS POLÍTICAS

Dos familiares do mestre de obras José de Ribamar Batista Vieira, assassinado de forma brutal por um grupo de policiais militares despreparados. A governadora Roseana Sarney em seu retorno ao governo do Estado deveria destituir o Tenente Coronel Jéferson do comando da Polícia Militar pela reprovável atitude corporativa e exigir a instauração de Inquérito Policial Militar(IPM), dando aos acusados o amplo direito de defesa.

RÉ 
A conduta de Weverton Rocha na cobrança de propinas no Ministério do Trabalho expõe mais uma vez mais o Maranhão. O exercício da suplência de deputado federal como âncora procrastinatória aos prazos legais serve de escudo ao transgressor. Fica a impressão que a nossa representação política na sua maioria proceda com base na mentalidade patrimonialista, fisiológica e clientelista. Weverton Rocha deixa ao Brasil a acalentada idéia de que produzimos em série péssimos políticos.

MI
"Mi" diz como é que um cara com os antecedentes criminais de Weverton Rocha, ocupou cargo de assessor especial na Esplanada dos Ministérios?"Mi" diz quem indicou essa figurinha carimbada em escândalos de desvios do dinheiro público? Qual foi a mão e de onde veio a "enchente" que colocou esse rato para tomar conta do queijo no Ministério do Trabalho?  

Faz de conta que ninguém se lembra das "trepeças" dessa peça ruim que se chama Weverton Rocha. Faz de conta que ele não responde a inquéritos desde a Presidência da União Maranhense de Estudantes(UMES). Faz de conta que ninguém se lembra dos desvios no PROJOVEM, do pagamento de R$ 5 milhões adiantados pela construção fantasma do Costa Rodrigues.

Quer dizer então que é só na turma de Sarney que tem "ligeiro"? É só Weverton Rocha que "dá de mão" no dinheiro público no "campo democrático"? Ele estava só durante todas essas safadezas? Quem são os sócios ocultos desse "espertalhão? Essas denúncias da revista Veja comprovam que o problema não é só Sarney.

Lá vem de velho a conversa da "Lupi" que não sabia de nada. Como se eles dividiam lençóis? De novo mesmo só a justificativa inconsciente do "ratazana" que explicou o assessoramento : Êpa, "nos tínhamos uma equipe extremamente profissional". Rapaz o cabra se entregou através de "ato falho"(aquilo que escorrega, sai sem querer).

SI
"Si" nossas representações políticas(situação ou oposição) fossem escolhidas com outros critérios as chances desses vexames seriam menores. Quantos destes ratos ainda vão fazer carreira política? É aguardar que durante a semana o "peça" aparece no Congresso Nacional, dizendo  que "tudo é perseguição política". 

4 comentários:

  1. Anônimo08:32

    Desculpe, mas não seria "Sol" (5a. nota musical)?

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  2. Anônimo09:27

    Exatamente meu caro, mas usando da licença poética o "sol" fica "só". É para dar sentido ao isolamento. Serve também ao "Fá" como "faz". Sua observação é válida, pois traz entendimento aos outros leitores. Um abraço e participe sempre.

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  3. Anônimo10:32

    Rapa, segunda-feira é morna de notícias e quente de cobranças. Urias te acalma.

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  4. Anônimo18:56

    Senhora Governadora Roseana Sarney,

    Assistir a essas cenas de selvageria me deixaram extremamente perturbado. A selvageria dos criminosos de farda, infelizmente, se tornou comum no Maranhão. De um lado, as famílias das vítimas se torturam e são torturadas pela certeza da impunidade. De outro, uma instituição chamada Polícia Militar do Maranhão se apressa em defender os assassinos e acobertar a verdade.

    No meio desse caldo sujo, nós, cidadãos, assustados, nos perguntamos: e agora? O que mais falta para acontecer para que a senhora e sua cúpula de Segurança (??) Pública façam algo. Mais agressivo do que ver uma execução sumária é a rapidez com quem tentam apagar os vestígios do crime e fazer a sociedade acreditar que isso tudo é perfeitamente “normal”.

    As declarações do Coronel Jeferson demonstram claramente a incompetência de servidor público desconectado com a população que devia defender. A certeza da impunidade alimenta, diariamente, novas agressões. A Polícia Militar do Maranhão mata. A Polícia Militar do Maranhão MENTE.

    Mentiu ao declarar publicamente que o covarde e brutal assassinato de um trabalhador foi justificado pela tentativa da vítima esfaquear os fardados. Aí eu lhe pergunto, senhora governadora, o que vai ser feito?

    Pergunto-me o que teria ocorrido se alguém não tivesse filmado a execução? Provavelmente a versão encampada pelo Coronel Jeferson prevaleceria. Nem se dariam ao trabalho de investigar, conforme determina a lei. E sabe o motivo? No Maranhão, existem duas categorias de gente. Os que têm dinheiro e poder, no primeiro plano. E o resto, todos os demais. Qualquer classificação além disso, é mentira.

    E como a sociedade está cansada de mentiras e violência, algo precisa ser feita. Alguém precisa agir. Quantas outras pessoas já foram assassinadas pela “Polícia que mata” nas mesmas circustâncias e ninguém jamais fez alguma coisa. O caso do delegado e de policiais civis que tambem espancaram um trabalhador negro da Caema é outro exemplo.

    E aquele pai de familia que foi baleado na frente da esposa e do filho recém-nascido? Nada, nada foi feito. E nada será feito. Hoje ele não pode trabalhar porque guarda sequelas das balas atiradas pelos “agentes da lei”. Se isso é o papel da Polícia, qual a diferença dela pros outros bandidos?
    E o Coronel que mentiu? Não vai se desculpar? E o Secretário de Segurança, onde está? E a imprensa, que compra quase sempre a versão da PM? Quando vai cumprir com seu papel de informar a opinião pública? E o Ministério Público, ainda existe? E a OAB, também concorda com a execução sumária? E a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, também permanecerá calada?

    Hoje, quando vejo um carro da PM, eu tenho MEDO. Tenho medo de ser parado e ser assassinado simplesmente porque o policial não foi com a minha cara…

    O PM que chutou a cabeça da vítima dentro do camburão demonstra exatamente o “modus operandi” dessa classe. Sem chance de reação, sem alguém que pudesse lhe defender, a vítima foi torturada antes de falecer.

    Maranhão, meu Maranhão. Quanta incompetência e violência…

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