12 de novembro de 2011

BABADOS E BARBOSAS: A HISTÓRIA E O PROGRESSO DA DIMENSÃO ENGENHARIA

No Maranhão as empresa no ramo de construção civil são pródigas na produção de "novos-ricos". A mina é o governo do Estado. A cada grupo político no poder, novos endinheirados. Eles fazem questão de mostrarem-se.

São os Barbosa da Dimensão Engenharia, Carlos Alberto Pernambucano da Construtora Norte Sul, Fernandão da Edconsil entre outros que lavam a burra a cada governo. Sarneys, Rochas e Lobos patrocinaram as "novas elites".

Recebo em comentários informações detalhadas sobre a evolução da Dimensão Engenharia. Como sempre a história de que chegaram "puxando a cachorrinha". Com os Barbosas da Dimensão Engenharia não foi diferente.

Funcionários da Badius Engenharia, do ex-Prefeito Fernando Fialho, enriqueceram como os patrões. O tráfico de influência foi a régua e a propina o compasso. Dai em diante foi só acertar os passos a cada governo.

Ricardo Murad tem atração por elementos como o mesmo número de "propinotóns". Os Barbosas logo foram reconhecidos como "isótopos". A festa neste governo tem bunda-lê-lê e distribuição de apê.

A "nigrinhagem" com o dinheiro do povo banca as farras dos filhos e netos da corrupção. O fim de todos é igual e na falência. Já assisti muito "novo-rico" ficar pobre de novo.

O termômetro são as colunas sociais, que pela frequência ou ausência expedem os atestados. "Pobre-rico" ou "rico-pobre". PH é conhecido como "O Estripador".  "Fina Estampa"  volta ao "Atacadão Itareque".


   

5 comentários:

  1. Anônimo13:09

    César a culpa dessas pilhagens do dinheiro público em nosso Estado é do Tribunal de Contas (TCE), que faz vista grossa pra tudo. Quando é do seu interesse. Ali se salva somente o seu quadro de analistas técnicos, que é muito bom. O plenário é soberano.

    Culpa também é historicamente do nosso Ministério Público, pela sua vergonhosa falta de independência com o Executivo. Entrave Constitucional.

    Culpa ainda é da inoperância desse SINCUSCON / MA que deixa acontecer esses insidiosos favorecimentos nas licitações públicas em nosso combalido Estado: editais com cartas marcadas, reiteradas dispensas de licitações para as empresas dos amigos dos príncipes. Sem representar os gestores públicos responsáveis ao Judiciário, CGU, TCU. Por absoluta conveniência do seu presidente, que recebe de todos os governos os famosos: “cala-boca”, mediante inúmeras Cartas Convites que são distribuídas e executadas pelas suas empresas e/ou negociadas com empresas menores, como fizeram as empresas agraciadas com os hospitais do Ricardo Murad.

    Por falar em hospitais do Ricardo Murad, fizeram uns editais com violentíssimas restrições ao caráter competitivo das licitações, para afugentar a afluência de “empresas menores” ( empresas fora do esquema) aos certames; criaram visitas técnicas que só os amigos do rei poderiam fazer, pois ninguém tinha conhecimento e nem informações pela Secretaria de Saúde do local exato onde seriam edificados os famigerados hospitais. E assim, não se receberia o Atestado de Visita Técnica, necessário para a fase de habilitação dos processos licitatórios. Um flamejante indício de crime de frustração ao processo licitatório!

    A fortíssima qualificação técnica exigida para participar das licitações era a pretexto de uma busca, como já virou “praxe”, em nosso Estado de uma refinada qualidade das obras a ser executadas.

    Acontece, paradoxalmente, que as meia-dúzia de empresas favorecidas com as construções dos 70 hospitais, ou algo que me parece, não estão executando os ditos hospitais no interior do estado. Ou melhor, subempreitaram a preços módicos com pequenos construtores, empresas quebradas que já saíram até do mercado, mestres-de-obras, aventureiros, correligionários políticos etc., etc. sem a decantada qualificação técnica exigida nos editais das obras e a qualidade está deplorável!

    Acaso essas obras fossem legalmente licitadas nos ditames republicanos insculpidos na nossa Carta Política de 1988 e na lei de licitações e contratos, vigente. Os resultados seriam outros, pois haveria uma pulverização de empresas qualificadas executando as obras, talvez por preços menores. E as obras com certeza absoluta seriam mais bem fiscalizadas, bem como a qualidade seria indubitavelmente melhor. Assim a corrupção, talvez, ficaria em um segundo plano e a coletividade ganharia. Já que é esta a finalidade ínsita da administração pública, sem ser Acaciano estimado César Belo.

    Por fim, a culpa recai em cima dos pobres jornalistas do nosso Estado que não denunciam nada, com raríssimas exceções, vivem de rabo preso reféns de políticos e gestores públicos, necessitando do seu ganha-pão para o sustento de suas famílias. Aqui no Maranhão jornalista ganha muito mal. É só acontecer uma mudança brusca de gestão é um Deus nos acuda para a vida desses profissionais. Veja a quantidade deles que vive com as suas sinecuras lá pela Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores, Tribunal de Justiça, prefeituras do interior etc. Pobres coitados!

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  2. PAULO DE TARSO18:28

    Caro César Belo:

    A malgrada falta de independência financeira do Ministério Público é que contribui com essas corrupções nas contratações públicas no Brasil. Embora ele tenha independência orçamentária, o Executivo é que tem a chave do cofre.

    A rigor, mesmo com o ordenamento jurídico vigente, toda contratação pública de maior vulto deveria ser acompanhada em todas as suas fases por um membro do MP. Os procedimentos internos das licitações, os procedimentos externos das licitações, as execuções contratuais deveriam ser supervisionadas por um membro do MP, sem haver reclamos de interferência de poderes. Já que a ele lhe coube a missão Constitucional de fiscal da lei.

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  3. Alexandre Oliveira14:02

    Vicente Fialho, ex-prefeito de São Luís. Fernando Fialho é filho de Vicente Fialho.

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  4. HENRIQUE SALDANHA19:06

    Não é só no segmento da construção civil no Maranhão que ocorrem esses favorecimentos nas licitações e por corolário nas contratações públicas. No segmento dos serviços de prestação continuada, ou melhor, nos serviços de vigilância, conservação, segurança e de fornecimento de pessoal o direcionamento é de 100%, das fabulosas contratações. Pois estes são menos visíveis do que na construção civil. E a fiscalização não existe.

    Normalmente os donos dessas empresas são os próprios gestores dos órgãos ou os seus laranjas. Isto ocorre em quase todas as secretarias estaduais (SEDUC, SES, SINFRA, SSP etc)e ainda na EMAP, no Tribunal de Justiça, na Assembléia Legislativa, TCE, MPE etc. César Belo desça à SEDUC e examine os processos de contratação das empresas SENTINELA e PACIFIC para você constatar por que falta dinheiro nessa secretaria para pagar fornecedores e professores.

    É neste segmento que está o maior ralo do dinheiro público do Maranhão. Infelizmente, sempre foi assim.

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  5. Carlos Lima11:04

    NÃO É SÓ NO RAMO DE SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA QUE ACONTECEM DIRECIONAMENTOS E MANIPULAÇÕES DE LICITAÇÕES. NO RAMO DE CONSTRUÇÃO PESADA E DE PROPAGANDAS A FESTA É TOTAL. O RACHID TAMBÉM É GRANDE COM OS DONOS DO PODER. E SE NÃO HOUVER RACHID O PAGAMENTO NÃO SAI. NA PREFEITURA DE SÃO LUÍS E DE S J DE RIBAMAR TAMBÉM SEMPRE FOI ASSIM.

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