Edinho Lobão anunciou projeto de lei que torna hediondo desviar verbas públicas . Os crimes ditos hediondos tem tratamento mais rigoroso pela atual legislação penal. Além de inafiançáveis não são passíveis dos benefícios no cumprimento da pena.
Edinho foi "tocado" pelo pronunciamento de Sarneyzão. José Sarney , na sua eloquente "peroração" reclamava do sentimento de impunidade, patrocinado pelos inúmeros recursos de natureza processual que a legislação permite. O velho tuxaua reclamava também do anacrônico Código Penal Brasileiro.
Sarneyzão e Edinho são monumentos vivos que celebram a impunidade. Não é só pela inadequação do Código Penal de 1940 à realidade de 2012, mas acima de tudo por práticas e procedimentos de alguns dos mais insignes operadores do direito no país
Sarney, Edinho e hediondo se aproximam tanto, que arrisco-me na forma proverbial em vaticinar: "Em crime hediondo o esperto é o Edinho ".
Não se trata de ferreiro, nem de espeto de pau. As faces de ambos não esfarelam diante da farsa nos pronunciamentos. Só muito óleo de peroba para esfregar tanto cinismo.
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