Sarney deixou de escrever na Folha de São Paulo em 8 de julho de 2011. Durante 20 anos foi o único parlamentar-colunista no prestigiado jornal. A descoberta dos atos secretos macularam para sempre sua mimética trajetória política. Sarney compreendeu que era problema continuar como articulista na sexta.
A perda da condição que o isentará de censura não atingiu o Maranhão. Sarney continua frenético aos domingos, no jornal O Estado do Maranhão. A vontade, no ambiente de eternos aplausos chama de estultos aqueles que não aceitaram pagar as contas da Fundação Sarney.
Sarney arrima-se em Jesus Cristo, Santo Agostinho, Jean Paul Valery e Willian Shakespeare para etiquetar os contrários como idiotas, ingratos e traidores. Se a cultura fosse proporcional a vivência política não se arriscaria nas ofensas.
Fiódor Dostoiévski por exemplo no magistral romance, "O Idiota", mostra a sociedade corrompida e o ser puro, superior como inadaptado para conviver com os demais. A mistura dos ensinamentos de Cristo com os sonhos de Dom Quixote merece clausura, ante os olhos dos corrompidos pelo sistema.
O que interessa à políticos como Sarney é justamente a falta de entendimento sobre os fatos. Não precisa erudição, basta a constatação pelos insofismáveis dados estatísticos sobre analfabetismo no Maranhão. É "como amor e benemerência" que ele quer que o Brasil e o Maranhão acreditem na estatização da Fundação Sarney.
O custo mensal da estatização da Fundação Sarney é de aproximadamente R$ 90 mil reais. O Estado do Maranhão arcará com todo o ônus proveniente da mudança. Só os burros para aceitarem calados. Sarney injuriado protesta contra quem pensa em contrário.
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