A crise que varre os mercados financeiros mundiais baterá forte no Maranhão nos próximos meses. As ações do mega-investidor Eike Batista despencaram na Bolsa de Valores de São Paulo. Eike Batista tem negócios no interior do Maranhão na área de prospecção de gás e anuncia cortes em investimentos .
Infelizmente os negócios do mega-empresário no Maranhão estão na planilha destes cortes. Sarney teria sido avisado das decisões de Eike Batista e furioso escrveu artigo "descatitando" a classe política americana. É só quem ele pode ofender pela distância e sua falta de importância no cenário políico-finnceiro mundial.
Roseana Sarney ainda abatida pela decisão da Petrobrás em adiar a inauguração da Refinaria Premium para 2020, recebeu o irmão "Zequinha Sarney" no Palácio do Leões na tarde desta segunda(8). "Zequinha" tem a missão, junto com os deputados federais aliados e o Senador João Alberto de fazerem o anúncio dos cortes da EBX, da forma menos traumática para o governo de Roseana Sarney.
A governadora vetou a propagação do desaquecimento dos negócios das empresas de Eike Batista no Estado. Ficou acordado de que "vazariam" apenas as discussões sobre a conjuntura mundial e as repercussões no Estado do Maranhão.
Aí é fazer omelete sem quebrar ovos.
TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2011
ResponderExcluirNúmero dois do Ministério do Turismo e outras 37 pessoas são presos em operação da PF
Camila Campanerut - Do UOL Notícias - Em Brasília
A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (9) 38 pessoas ligadas direta ou indiretamente ao Ministério do Turismo. Entre os detidos estão o secretário-executivo e número dois na hierarquia da pasta, Frederico Silva da Costa, além de um dos ex-presidentes da Embratur, cujo nome não foi divulgado. Entre os presos está também o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários.
Conforme a Polícia Federal, a operação, batizada de "Voucher”, teve só no Distrito Federal o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, dez de prisão preventiva e cinco mandados de prisão temporária. Houve prisões também nos Estados do Amapá e de São Paulo, onde a operação também é realizada. Os presos em SP e DF serão encaminhados a Macapá (AP).
O objetivo da ação, que teve início às 5h, é prender pessoas ligadas ao Ministério suspeitas de desviar recursos públicos por meio de emendas parlamentares. Preliminarmente, a PF informou terem sido detectados indícios de desvio de dinheiro público em um convênio pela qualificação de profissionais de turismo no Amapá, firmado em 2009 entre o ministério e o Ibrasi --sem chamamento público. O Ibrasi é uma organização sem fins lucrativos.
A assessoria do Ministério do Turismo disse não ter conhecimento sobre os motivos que levaram à operação nem informações de quem são os servidores. Por outro lado, a PF admitiu que alguns dos presos podem ser liberados ainda hoje. O Palácio do Planalto também ainda não se pronunciou sobre o caso.
Investigação
A investigação teve início na Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários do Amapá. A operação é coordenada pela Superintendência da PF amapaense. Ao todo, 200 policiais participam da operação.
Em nota, a PF informou que foram detectados indícios de desvio de dinheiro público no convênio com o Ibrasi. Entre as irregularidades apontadas, estão a celebração de convênio com entidade sem fins lucrativos e sem condições técnico-operacionais para a execução do objeto; a não realização de cotações prévias de preços de mercado por intermédio do Siconv (o portal de convênios do governo federal) e o direcionamento das contratações às empresas pertencentes ao suposto esquema de corrupção.
Foram detectados ainda pela PF a “ausência de preços de referência e de critérios de aceitabilidade de preços”, a “inexecução ou execução parcial do objeto pactuado no convênio”, o pagamento antecipado de serviços, “fraude em documentos comprobatórios de despesas, contrapartida não executada ou executada irregularmente pelo Ibrasi” e, por parte do ministério, “inexistência ou fiscalização insatisfatória do convênio”.
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