Segundo o Dr. Google messianismo é a crença do retorno de um enviado divino- um messias com poderes atribuições para salvar um povo ou grupos de oprimidos. Há no entanto o uso termo de forma mais ampla, para caracterizar um líder político com a função de libertar pela unção dos votos.
Sarney ao definir Lula no patamar messiânico, assume de forma inconsciente o perfil clientelista negado na entrevista ao Correio Brasiliense. São estes atos falhos que permitem desvelar o discurso latente, aquele que fica guardado na forma velada ou subliminar. Para Sarney o PT hoje precisa do messiânico, como ele em 2014 da proteção de Lula.
Sarney quando fala da deficiência do carisma em Dilma, nega-se a aceitar a nova mentalidade imposta pela Presidente. Não interessa mais ao Brasil líderes forjados no fisiologismo, patrimonialismo ou clientelismo. Estas práticas reforçam as oligarquias regionais. Nutridas há anos dentro deste modelo político ultrapassado e anacrônico.
A política de resultados,com gerenciamento técnico e controle das contas pública são o "carisma " de Dona Dilma. A substituição rápida de Ministros envolvidos em denúncias são outros traços agradáveis deste carisma , que começa a se firmar pela seriedade milimétrica na condução do Brasil. Os oligarcas não conseguem adaptar-se ao que não seja demagógico e messiânico. Fora deste padrão não existe carisma, melhor para eles é a forma "caríssima" para o povo.
São alvissareiras as mudanças da mentalidade brasileira no campo político. "Não roubo, não deixo roubar e demito de imediato quem o fizer". Dilma está no caminho certo, devendo afastar-se paulatinamente dos "cumpanheiros" e "cumpanhias" nada republicanas.
Vejam a defesa da nomeação de parentes pelo sofisma circular de José Sarney. Ele é um monumento vivo ao anacronismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário