Dá saudade do tempo em que pedir uma "pedra"no Maranhão era solicitar um regue de responsabilidade. Agora as "pedras descaminham velhos,novos, homens, mulheres, negros, brancos, excluídos e bem nascidos. As pedras de "crack" em progressão geométrica de consumo e aritmética de combate geram crimes violentos e estarrecedores. O Estado assiste a tudo inerte na área de Segurança Pública e solerte no campo da Saúde Mental.
A possibilidade do policial militar que matou a esposa no ultimo fim de semana estar entorpecido de "pedras de crack", nos dá a dimensão do estrago em famílias inteiras, muitas vezes omitidos dos dados oficiais do governo. As "pedras de crack" se espalharam pelos Municípios em todo o Estado do Maranhão com rapidez e aceitação espantosa.
No livro as Portas da Percepção (Céu e Inferno) Aldous Huxley mostra como as drogas fragilizam a personalidade humana.
Meu temor é que as "pedras de crack" virem bandeira. Assim, ante ao medo a percepção pela conscientização e esclarecimentos.
Lembremos com Eric Donaldson a pedra "Cinderela", cujo efeito não se desmancha pelo fim da emoção. É uma declaração de amor e compromisso com o próximo: Você diz que ninguém te ama// Você diz que ninguém se importa// Você diz que ninguém precisa de você// Mas como você faz.
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Cesar Huxley era adepto do naturalismo epistemológico. Quando foi perguntado a Huxley por que as pessoas acreditam na evolução?, ele respondeu: “A razão pela qual aceitamos o darwinismo, mesmo sem provas, é que não queríamos que Deus interferisse em nossos hábitos sexuais” (HUXLEY apud GEISLER & TUREK, 2006, p.168). Huxley estava disposto a defender qualquer teoria naturalista, mesmo que a achasse cientificamente falha, contanto que lhe provasse uma alternativa à criação. A motivação que ele observou como prevalecente entre os evolucionistas estava baseada nas preferências morais, e não na evidência científica.
ResponderExcluirSó que as respostas que surgiram não foram agradáveis, mas escuras e terríveis. O ser humano é subproduto acidental da natureza, um resultado de matéria, mais tempo, mais mudança. Não há razão para sua existência. A morte é tudo o que se tem pela frente.
Como bem enfatiza Craig (2004, p. 57)
“o homem moderno pensou que, depois que se livrou de Deus, tinha ficado livre de tudo o que o reprimia e sufocava. Em vez disso descobriu que, ao matar a Deus, matara também a si mesmo. Isso porque, se não há Deus, a vida humana é um absurdo. Se Deus não existe, tanto o ser humano quanto o universo estão inevitavelmente condenados à morte. O ser humano, como todos os organismos biológicos, tem de morrer. Sem esperança de imortalidade, sua vida apenas caminha para o túmulo. Sua vida não passa de uma faísca na escuridão infinita, uma fagulha que aparece, reluz e morre para sempre”.
Desde que as noções e tradições de moralidade e ordem social são extremamente originadas do cristianismo, estas convenções morais também desmoronam quando Deus é dispensado como irrelevante ou não existente.
O filósofo Will Durant enfatizou certa vez:
“ao oferecer a evolução em lugar de Deus como uma causa da história, Darwin removeu a base teológica do código moral da cristandade. No entanto, o código moral que não teme a Deus é bastante frágil. Essa é a condição em que nos encontramos. Não penso que o homem já seja capaz de lidar com a ordem social e a decência individual sem temer algum ser sobrenatural que tenha autoridade sobre ele e possa castigá-lo” (apud KENNEDY, 2001, p. 290).
Pode-se afirmar que a ascensão do naturalismo tem significado uma calamidade moral para sociedade. As ideologias mais destrutivas do século XIX e XX foram todas fundamentadas no darwinismo. Ao excluir o sobrenatural, os darwinistas podem evitar a possibilidade de que qualquer coisa seja moralmente proibida.