8 de julho de 2011

BONS TEMPOS AQUELES EM QUE "PEDRA" NO MARANHÃO ERA MÚSICA DE "RESPONSA"

Dá saudade do tempo em que pedir uma "pedra"no Maranhão era solicitar um regue de responsabilidade. Agora  as "pedras  descaminham velhos,novos, homens, mulheres, negros, brancos, excluídos e bem nascidos. As pedras de "crack" em progressão geométrica de consumo e aritmética de combate geram crimes violentos e estarrecedores. O Estado assiste a tudo  inerte na área de Segurança Pública e solerte no campo da Saúde Mental.

A possibilidade do policial militar que matou a esposa no ultimo fim de semana estar entorpecido de "pedras de crack", nos dá a dimensão do estrago em famílias inteiras, muitas vezes omitidos dos dados oficiais do governo. As "pedras de crack" se espalharam pelos Municípios em todo o Estado do Maranhão com rapidez e aceitação espantosa.  

No livro as Portas da Percepção (Céu e Inferno) Aldous Huxley  mostra como as drogas fragilizam a personalidade humana.

Meu temor é que as "pedras de crack" virem bandeira. Assim, ante ao medo a percepção pela conscientização e esclarecimentos. 

Lembremos com Eric Donaldson a pedra "Cinderela", cujo efeito não se desmancha pelo fim da emoção. É uma declaração de amor e compromisso com o próximo: Você diz que ninguém te ama// Você diz que ninguém se importa// Você diz que ninguém precisa de você// Mas como você faz.

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Um comentário:

  1. Pastor Alex20:49

    Cesar Huxley era adepto do naturalismo epistemológico. Quando foi perguntado a Huxley por que as pessoas acreditam na evolução?, ele respondeu: “A razão pela qual aceitamos o darwinismo, mesmo sem provas, é que não queríamos que Deus interferisse em nossos hábitos sexuais” (HUXLEY apud GEISLER & TUREK, 2006, p.168). Huxley estava disposto a defender qualquer teoria naturalista, mesmo que a achasse cientificamente falha, contanto que lhe provasse uma alternativa à criação. A motivação que ele observou como prevalecente entre os evolucionistas estava baseada nas preferências morais, e não na evidência científica.
    Só que as respostas que surgiram não foram agradáveis, mas escuras e terríveis. O ser humano é subproduto acidental da natureza, um resultado de matéria, mais tempo, mais mudança. Não há razão para sua existência. A morte é tudo o que se tem pela frente.
    Como bem enfatiza Craig (2004, p. 57)
    “o homem moderno pensou que, depois que se livrou de Deus, tinha ficado livre de tudo o que o reprimia e sufocava. Em vez disso descobriu que, ao matar a Deus, matara também a si mesmo. Isso porque, se não há Deus, a vida humana é um absurdo. Se Deus não existe, tanto o ser humano quanto o universo estão inevitavelmente condenados à morte. O ser humano, como todos os organismos biológicos, tem de morrer. Sem esperança de imortalidade, sua vida apenas caminha para o túmulo. Sua vida não passa de uma faísca na escuridão infinita, uma fagulha que aparece, reluz e morre para sempre”.

    Desde que as noções e tradições de moralidade e ordem social são extremamente originadas do cristianismo, estas convenções morais também desmoronam quando Deus é dispensado como irrelevante ou não existente.
    O filósofo Will Durant enfatizou certa vez:
    “ao oferecer a evolução em lugar de Deus como uma causa da história, Darwin removeu a base teológica do código moral da cristandade. No entanto, o código moral que não teme a Deus é bastante frágil. Essa é a condição em que nos encontramos. Não penso que o homem já seja capaz de lidar com a ordem social e a decência individual sem temer algum ser sobrenatural que tenha autoridade sobre ele e possa castigá-lo” (apud KENNEDY, 2001, p. 290).


    Pode-se afirmar que a ascensão do naturalismo tem significado uma calamidade moral para sociedade. As ideologias mais destrutivas do século XIX e XX foram todas fundamentadas no darwinismo. Ao excluir o sobrenatural, os darwinistas podem evitar a possibilidade de que qualquer coisa seja moralmente proibida.

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