10 de abril de 2011

PRIMEIRA CARTA DO CORÍNTHIAS A JOSÉ

No domingo de 24 de abril de 2011, em plena Semana Santa José Sarney completa 81 anos. Como parte alusiva do natalício de José, a imensa torcida do Corinthias enviou a seguinte Carta ao Blog. Favor não confundir com as Cartas de Paulo aos Coríntios.

Primeira Carta do Corinthias a José Sarney: 

José ainda que fales a língua dos políticos, se não tiveres sinceridade, serás como bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Durante estes 56 anos na vida pública os teus discursos são sofismas e as tuas opiniões circulares. Sino e címbalo, tua fala soa e  tua língua retine interesses de grupos, pessoais e familiares.

Ainda que tu tenhas o dom de influenciar e conhecer todos os mistérios do poder, ainda que tenhas tamanha família, a ponto de transportar para Estados, Países e Bancos, se não tiveres amor, nada a história te reservará como homem público.   

Ainda que não distribua todos os teus bens entre os pobres, ainda que imolem  teu corpo em mausóleu, se não tiveres amor nada do acumulado aproveitarás.

José o amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz incovenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo língua, cessarão; havendo política, passará. Porque em parte conhecemos, em parte profetizamos. Quando porem vier o encontro com o que é perfeito, assim é que te desejamos, verás face a face o que conheces em parte, então o poder como homem será aniquilado.

Quando eras menino lá em Pinheiro, falavas como menino, sentias como menino. Quando chegastes a ser homem e dos mais importantes, desistes da pureza de ser menino. Embrutecestes teu coração, tua fala ficou pesada como um sino e tua língua a sibilar interesses.

Para não dizer que não falei das flores, olhem árvore e os seus frutos.  

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