Existe uma relação perversa entre as greves e os Orçamentos Públicos no Maranhão. Todas as reivindicações das diversas categorias são direitos adquiridos entre 2007 a 2009. O reconhecimento dos pleitos na sua maioria já aconteceu, o problema é a implantação das despesas no Orçamento. A alegação é a mesma de todos os anos subseqüente as eleições - o governo não tem recursos para implantação das despesas - quem fica no prejuízo são as diversas categorias funcionais no Estado.
Os Orçamentos no Maranhão tem um ciclo que oscila conforme o período eleitoral. Como as eleições ocorrem de dois em dois anos, as peças orçamentárias transformam-se em taba de pirulito em um ano. Já no seguinte funcionam como lençol de pobre, que ao cobrir a cabeça descobre os pés ou vice-versa. Os Orçamentos Públicos são elaborados para atenderem ciclos eleitorais e não o desenvolvimento do Estado.
No ano que acontecem as eleições, os governos drenam os recursos para obterem votos. São assinados convênios, autorizadas as mais estapafúrdias despesas e autorizados pagamentos suspeitos. Todo este processo foi visto em 2010. Para Roseana Sarney manter-se no poder, todos os malabarismos foram realizados nas finanças do estado.
Depois da farra vem a ressaca, o gosto de cabo de guarda-chuva na boca. O problema é que para professores, servidores públicos, policiais civis ou militares o guarda-chuva tem outro lugar. São as categorias profissionais que sofrem com os desvios na elaboração e execução do Orçamento. São relegados ao ínfimo plano, posto que concursados em sua grande maioria tem consciência do processo político
É uma relação perversa e irresponsável. A solução é a desvincular Orçamento de eleição. Ao governo interessa manter o ciclo pelos benefícios eleitorais.
Orçamento Público no Maranhão é peça de ficção. O resto é conversa fiada para boi dormir, só que os que não dormem é que comem do pasto.
pura verdade, nos municipios é a mesma safadeza, já começou a compra de apoio politicos,em troca de cargos.
ResponderExcluirAlex é um ciclo que se repete a 50 anos. Com a superação deste modelo alguma coisa começaria a ser feita. Do contrário é só política barata. Nos municípios a repetição é regra. Um abraço e participe sempre.
ResponderExcluir