15 de março de 2011

SER SARNEY É COMO FLAMENGO. UMA VEZ SARNEY, SEMPRE EMPREGADO

No Maranhão ainda imperam ultrapassados conceitos da TFP (Tradição, Família e Propriedade). Braço auxiliar da ditadura em 1964, a TFP perdeu a força com a democratização do Brasil. Como todos os avanços tardam em média um século para produzirem efeitos no Maranhão, ainda existe forte influência do movimento principalmente no interior do Estado.

A família Sarney é oriunda dos Estados de Pernambuco e da Paraíba. Vitorino Freire também era desta região, acostumado ao cangaço ensinou ao afilhado José Sarney a exercer o mando. Forjado na arte da tirania Sarney só mudou os tempos dos verbos "mando, posso e faço" para o futuro.

Intelectualizado e usando as premissas de Francis Bacon "Saber é Poder", esse velho traquinas já manda, pode e faz há quase 50 anos. Vendeu as terras do Maranhão para os grandes latifundiários do Sul e do Sudeste a preço de banana. O resultado da grande "corretagem" das terras públicas do Maranhão foi a expulsão do homem do campo, que sem opção veio sofrer na Capital.

Foi dono de fazendas administrada por sicários - a grande maioria jagunços - acostumados sanha criminosas na região do sertão de Pernambuco e da Paraíba. Sarney também é o culpado pela difusão da pistolagem no Maranhão. Ele quem importou esses tipos para a nossa tranqüila e pacata convivência.

Mafioso ao estilo tupiniquim Sarney exorta a família. Cuidadoso como "Dom Corleone" não deixa os irmão aposentados sem trabalho.

Além de Ronald (aposentado pelo extinto Conselho de Contas dos Municípios- esse é esposo da Desembargadora Nelma Sarney - e quem cuida das terras petrolíferas em Santo Amaro), Ivan (recentemente empossado como Diretor Institucional na Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão) e Ernane o "Gaguinho" ou "Naninho" no Gabinete da filha a Governadora do Estado do Maranhão.

Ivan Sarney também metido a intelectual é membro da Academia Maranhense de Letras. Articulista do Jornal de propriedade da família Sarney "O Estado do Maranhão", escreve de forma adocicada aos domingos e castiga no bordão "É preciso amar a cidade".

No fundo ele quer dizer com base na tradição, família e propriedade: É preciso amar a família Sarney.

Esse aí em baixo é o Ernane Sarney, o "Gaguinho" , aquele que a PF flagrou em ligações telefônicas, "arrochando o buriti" dos donos da Gautama. O lindo e amoroso irmão de José Sarney é secretário particular da Governadora Roseana Sarney. Aposentado recebe ainda pela folha do Palácio dos Leões.

Uma vez Sarney, sempre empregado.


2 comentários:

  1. ROSENBERG BEZERRA12:26

    PUXA!! ISSO QUE É BLOG. DEPOIS QUE O DESCOBRI SEMPRE LEIO E RECOMENDO
    MUITO HUMORÍSTICO TAMBÉM.

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  2. Anônimo12:53

    Rosemberg Bezerra obrigado e faça com que o efeito multiplicador se reproduza. a roda da verdadeira informação está parada a quase cinquenta anos no Maranhão. Continuemos caminhando, cantando e seguindo a canção pela liberdade do nosso povo. Um abraço e participe sempre.

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