As greves na Educação e Segurança Pública tem componentes laborais específicos, portanto fogem ao estigma de políticas. Os governos durante os últimos cinqüenta anos relegaram as categorias ao mais ínfimo dos planos, mas usufruem de mão cheia dos dividendos econômicos e eleitorais proporcionados pelos dois setores. Essa é a verdade nua e crua que poucos querem ver ou engolir.
Na Educação são anos de luta pela implantação do Estatuto do Magistério, aplicação da tabela salarial com base na Lei do Piso, participação democrática dos educadores no Plano Estadual de Educação. Outras reivindicações tem natureza constitucional como: concurso imediato para funcionários de escolas, prorrogação da validade do concurso de 2009, nomeação dos excedentes no ultimo concurso público. Restando aquelas no mesmo diapasão da legalidade em que incluem: a regularização da licença-prêmio, cumprimento da decisão judicial quanto ao pagamento do acordo revogado pela Lei 7.885/2003 e finalmente a garantia de horas extras para os educadores que ultrapassem a jornada semanal na unidade de ensino.
Como se vê não existe nada de absurdo a impedir a negociação, somente a incompetência e ausência de habilitação da atual Secretária de Educação tirada das anáguas do poder, pode enxergar na greve componente diverso dos específicos acima epigrafados.
Na Segurança Pública o Sindicato em greve de advertência procede da mesma forma, com objetivos definidos e pautando-se na lei. Ao manter 30% do serviço de Segurança Publica em funcionamento o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Maranhão, mostra disposição a soluções. Melhorias salariais, concurso público, cumprimento da legislação fazem parte da pauta a ser posta em discussão.
Ambas as categorias por seus dirigentes agem de forma irretorquível na busca dos pleitos. O que falta ao governo é a capacidade de gerenciar o momento. A governadora ao delegar funções de forma excessiva, colocou-se como um rei no jogo de xadrez protegido por outras peças no tabuleiro.
Rei ou rainha , Roseana colhe os frutos de indicar Secretários na Educação e Segurança, pelo critério doméstico e apadrinhamento.
Espero que a governadora já tenha clareza do desatino cometido com a indicação desses senhores, contudo ainda há tempo de reverter a situação. Nossa representante deve está percebendo que o Maranhão perdeu o brilho de um estado rico em cultura e em amor.Há uma nuvem negra encobrindo nosso estado, desperte governadora! Chega de trazer para o gerenciamento desse estado pessoas que não o conhecem, sequer aprendem a amá-lo. Quem não conhece o estado e não o ama precisa ser deportado. O maranhão tem pessoas capazez e comprometidas com esse povo honesto, sensível e trabalhador e às vezes extremamente cordato.Que sejam retornados a seus estados esses senhores que em nada contribuem para o progresso do Maranhão e, sobretudo, desvalorizam nosso povo. Reaja, governadora, não se deixe envolver por situações distantes dos propósitos para os quais o povo do Maranhão a elegeu. Não nos decepcione! Apoie-se na vontade soberana do povo e dê adeus a essa gente que atende única e exclusivamente à intenções próprias. Se já não tem forças para reagir tome outras providências, mas não permita que essa situação se perpetue.
ResponderExcluirAnônimo esta seria uma iniciativa que com certeza traria melhores perspectivas ao Maranhão. Se ela continuar com Alga Simão na Educação e Aluisio Mendes na Segurança. Afinal Roseana fez uma grande publicidade com o Secretariado e olha o resultado. Um abraço e participe sempre.
ResponderExcluirhttp://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
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