17 de março de 2011

PODERES ENCURRALADOS


'' Será que nunca faremos// Senão confirmar//A incompetência// Dos ridículos tiranos//Será, será que será?//Que será, que será?//Que minha estúpida retórica//Terá que zoar// Que se ouvir// Por mais mil anos//Enquanto os homens e mulheres exercem seu poderes." Podres Poderes de Caetano Veloso.

Ontem 17 de março de 2011 a Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão rechaçou a audiência pública para discutir a greve dos professores da rede estadual de ensino. Com apenas oito votos favoráveis, o pedido de realização da reunião entre os poderes executivo, legislativo e a sociedade civil interessada foi rejeitado.

A matéria foi encaminhada pelos deputados de oposição autores da proposição, mas as duas bancadas governistas e três deputados do PDT presentes na sessão impediram a realização do encontro.

O posicionamento dos deputados afinados com o Palácio dos Leões era de não permitir a realização da audiência entre as instâncias representativas, com a justificativa de que a Comissão de Educação já havia se reunido com os representantes do Sindicato dos Professores e Funcionários da Educação.

Agora a pouco órgãos de comunicação ligados ao Governo informam a decisão do Desembargador Marcelo Carvalho, considerando a greve na educação ilegal. O curioso é que os argumentos da decisão não acompanham a informação.

Com a palavra Chacrinha, Caetano e Elza Soares.

Será a "Elza"?

10 comentários:

  1. Anônimo14:34

    ESSA OLGA SIMÃO NÃO ÍA SAIR DEPOIS DO CARNAVAL PARA DAR LUGAR A OUTRO SECRETÁRIO DO PT?

    OH GENTE MENTIROSA

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  2. Anônimo16:07

    Anônimo essa era mais uma das promessas de Roseana Sarney, mas desde o começo venho insistindo na tese de que eles não saem porque foram colocados para levar. Olga Simão, Aluísio Mendes e Ricardo Murad são Caixa 1, 2 e 3. Roseana sabe que não fica no governo e precisa fazer o melhor da sua vida. Um abraço e participe sempre.

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  3. Anônimo17:32

    Cesar, aqui na SEDUC a coisa está feia mesmo. Não bastasse a pressão do Sindicato dos professores, ontem a diarista Olga Simão foi forçada a receber os fornecedores e construtores da SEDUC que ameaçavam fazer um piquete na porta do Gabinete caso não fossem atendidos. Na reunião, muito exaltada, Olga Simão disse que agora as coisas mudaram, que antigamente, no tempo de Cesar Pires e Raposo, primeiro faziam as obras para depois montarem os processos, agora não. Detalhe, a chefe do setor de obras, Carmem Cassas, estava sentada do lado e teve que engolir tudo calado. A confusão aumentou quando um dos construtores se referiu às obras do PAR, que foram todas licitadas por pregão, mesmo assim, apesar das empresas já terem concluídos as obras, nunca receberam seus dinheiros, pois os empenhos, misteriosamente, foram cancelados pela secretaria. Nesse momento, Olginha ficou sem palavras, pois sabe muito bem que isso é crime, além de improbidade administrativa, cancelar-se um empenho, unilateralmente, apesar de ter o contrato assinado. Depois desse aperto toda, Olginha, prometeu que até o dia 30.04.2011, a Dra. Ivana, irá chamar todos os empreiteiros para uma conversa, e paga-los, individualmente. Eta Maranhão bom.

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  4. Macabeu17:52

    Infelismente na parte terrena a justiça é feita pelos homens, que são falíveis. Muitos aproveitam o bordão de “Que a justiça é cêga”, e estão sempre a disposição “dos todos poderosos” do momento, são rápidos e eficientes em suas sentenças, sempre convictos de “que uma mão lava a outra”, não fazem siquer uma ressalva para o lado dos mais fracos; Que o governo tivesse a hombridade de atender os pedidos mais justo, pelo menos uma das suas inúmeras reivindicações, desses pobres trabalhadores. Mas não! “para o inimigo os rigores da leis, para os amigos a brandura da lei, a serenidade, a compreeensão, tolerância…

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  5. Carlos18:20

    Blogueiro estão comentando na cidade que o desembargador Marcelo Carvalho vendeu a liminar que suspende a greve de professores para a governadora, é verdade? Será que ele e ela teriam coragem de fazer isso com os professores?

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  6. Anônimo00:08

    SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO MARANHÃO (SINPROESEMMA)


    NOTA OFICIAL


    Diante de notícias informando que o desembargador Marcelo Carvalho determinou a abusividade da greve dos educadores públicos do Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) vem a público para:
    1-Informar que oficialmente a entidade não foi notificada da decisão judicial e, assim sendo, a greve continua sem prejuízo para os profissionais da educação;
    2-Comunicar que em última instância quem decidirá a continuidade ou interrupção do movimento grevista é a categoria reunida em assembleia geral, como determinam o Estatuto desta entidade, e que estas serão realizadas entre os dias 23 e 25 deste mês;
    3-Relembrar que o direito à greve está previsto na Constituição Federal e que o Sinproesemma buscará o caminho da Justiça para reverter a decisão dada em caráter liminar (provisória) e de forma monocrática;
    4-Reafirmar a legitimidade do nosso movimento paredista, pois desde 2009, nós, educadores (professores, especialistas e funcionários de escolas), estamos empenhados na definição, aprovação e aplicação do Estatuto do Educador, necessário ao reconhecimento e valorização do profissional, que pode dar ao ensino público a qualidade que a sociedade maranhense exige e paga por ela.
    5-Afirmar que buscar na Justiça a decretação da abusividade de nossa greve é mais uma demonstração de que o governo Roseana Sarney (PMDB/PT) não está interessado nem no diálogo nem na solução dos problemas da educação pública, pois busca o confronto com os educadores, foge do debate na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, impede a realização de audiência pública sobre a questão e se escora em caríssima e mentirosa campanha de mídia;
    6-Reafirmar que os educadores e educadoras maranhenses, representados pelo Sinproesemma, estão abertos à negociação e ao diálogo, mas não recuarão diante das ameaças, chantagens e repressão vindas do governo do Estado e continuarão em greve até que o Poder Executivo se disponha a negociar e atender as reivindicações dos trabalhadores.

    Educação pública de qualidade só com o estatuto aprovado e o educador valorizado.

    A greve continua! Estatuto já!
    São Luís, 17 de março de 2011
    Sinproesemma

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  7. Anônimo00:22

    SINPROESSEMA Vamod fazer postagem e divulgar a nota. Estamos adisposição da actegoria que não deve desanimar até porque a decisão tem carater preliminar e foi a posição de um só juiz e não do colegiado.Obrigado pela informação com o conteúdo oficial. Agradecemos aatenção.

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  8. Anônimo00:30

    CÉSAR, MANDEI TMABÉM PRA BABÃO DECIO , MAS DUVIDO Q ELE VAI PUBLICAR

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  9. Anônimo00:36

    Carlos eu não acredito em venda.As decisões judiciais tem por base a interpretação individualizada de cada juiz. Comentar as decisões sem pelo menos ter aceso ao teor é temerário. Portanto vou me inteirar da decisão para fazer comentário Agora digo prliminarmente que o Blog está solidário a greve considerando constitucionais, legais e justas as reivindicações.Um abraço e participe sempre.

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  10. Anônimo00:41

    Anônimo eles estão mudando com medo de perder os leitores. A cada dia mais Blogs vão surgindo e a nossa função não é monopolizar e sim democratizar.Vai chegar um momento que ou eles divulgam as verdades ou ficarão esquecidos.Um abraço e participe.

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