31 de março de 2011

DETRAN: POR TRÁS DAS TAXAS UM TACHO DE OURO

O contrato de concessão entre o DETRAN-MA e a FDL-DF autoriza a cobrança da Taxa de Certificado sobre Veículos Alienados. Como a maioria esmagadora dos veículos no Maranhão são financiados, a cobrança transforma-se em um filão de ouro colhido no tacho. O investimento dos felizardos (FDL) resume-se ao treinamento de pessoal. O programa de informática é o mesmo desenvolvido pela empresa em outros estados (PI, TO, MT, AL).

Segundo comentários enviados de Brasília, as coincidência não resumem-se ao software, nem tão pouco aos sócios vencedores das licitações. Os editais nos estados do Piauí, Mato Grosso, Alagoas e Tocantins são semelhantes ao do publicado no Maranhão. Em todos os estados deu FDL na cabeça e no bolso dos consumidores.

As pesquisas quanto ao número de veículos, cidades, população para auferir os valores na cobrança da taxa, levam a mais coincidente das coincidências. Não é que os valores cobrados no Maranhão são iguais aos do Tocantins. Será que população, número de carros e cidades são idênticos? Ou será que o "modos operandi" é o mesmo?

A felizarda FDL-DF chegou ao DETRAN-MA por intermédio do DETRAN-MT. Fazendo a ponte entre o Distrito Federal e o Maranhão G. AMORIM, conhecido como "Periquito", pois ele se segura com o pé(Brasília) e come com o bico (Maranhão). Nas licitações os certames seriam de cartas marcadas para beneficiar a FDL.

No Maranhão, segundo comentários, teria ocorrido troca da sala em que se realizaria o certame. A FDL livre, leve e solta ganhou sozinha a licitação. Um dos prejudicados caminhando contra o vento, com lenços e documentos, teria buscado por via de recurso a nulidade do ato.

Diante da briga de foice no escuro o "Blog do Cesar Bello" prega a ilegalidade (Estado ou Concessionário) na cobrança da Taxa sobre Certificado de Veículos Financiados, com base no artigo 6° da Lei 11.882 que dispensa o registro público, bem como o ressarcimento em dobro para todos os consumidores que pagaram nos últimos cinco anos. E para provar que não penso de forma isolada o exemplo vem de Santa Catarina.

5 comentários:

  1. Anônimo11:18

    Ao contrário de umas e outras empresas, a FDL vem fazendo um bom trabalho, o problema que a mídia fala demais e não prova nada.
    Juliane Trindade.

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  2. Anônimo11:31

    Não existiu nenhuma irregularidade no certame, o que fazer se não tem empresa qualificada o suficiente para concorrer com a FDL, não conseguem ganhar a licitação e ficam falando mau. Tem que saber perder.
    Luciano Dias

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  3. Anônimo12:51

    Luciano no aspecto qualificação tenho que lhe dar razão. No Maranhão não se prepara as gerações para o item serviço. Os governantes preferem o "Primeiro Emprego" porque rende votos. Se preparassem para serviços os beneficiários saberiam trilhar o caminho da independência. Isso eles não querem. Quanto ao certame os interessados é quem devem provar se houve ou não. Quanto ao tempo ao contrato(20 anos), percentuais com amplo benefício da empresa (905) e ínfimos(10%),da falta de lei regulamentado e outros itens eu não concordo com o estabelecido na minuta do contrato. Mas quem sou eu para mudar o que foi estabelecido entre as partes. Muito obrigado pela participação e fique a vontade para seus comentários.

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  4. Anônimo12:54

    Juliane Trindade o Fantástico fez gravíssimas denúncias contra empresas do ramo. Não assisti a repórtagem, portanto não posso lhe informar se a FDL figurava entre as tantas denunciadas. NoMaranhão existe uma minuta de contrato assinada e não publicada. No Piauí a coisa é grave, inclusive com suspensão da cobrança da taxa e recurso negado a FDL em Ação Popular. Um abraço e participe sempre.

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  5. Anônimo06:40

    A FDL foi fundada por Luiz Gustavo Leão Ribeiro e Carlos Eduardo Ferraz de Mattos Barroso, donos de cartório de imóveis em Brasilia, e o primeiro responde à Ação Penal 2007.01.1.001340-5 no Tribunal de Justiça do DF, por falsificação do atestado que permitiu à FDL vencer essas licitações que ela mesmo prepara e cujos requisitos técnicos só ela consegue antender. Um ex-funcionário da empresa denunciou tudo, desde a redação dos editais ao pagamento de propinas. O fundador responde pelo mesmo motivo a processo administrativo já havendo votos pela perda do cargo ver em "http://diarios-oficiais.com/br/diarios-dos-tribunais-de-justica-tj/distrito-federal-tj-df/2011-03-16/19975-pg.4".

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