As eleições na Universidade Estadual do Maranhão ( UEMA ), têm se transformado em trampolim, mas as piscinas são a Câmara Federal, Assembléia Legislativa e Prefeituras. Waldir Maranhão, Cesar Pires e possivelmente José Costa usaram e usarão a mesma catapulta.
O contingente que envolve as eleições para Reitor e Vice na UEMA, é superior a vários municípios maranhenses. São mais de 50 mil eleitores entre professores, estudantes, funcionários e ainda 5% da verba destinada a Educação no Estado, enchendo os olhos dos reitoráveis.
A utilização das Universidades e seus contingentes como massa de manobra, comprovam o apodrecimento da malha institucional. Isto é a reprodução de um modelo patrimonialista, que se instalou no Maranhão ao longo do mando de Sarney e seu bando.
O efeito são parlamentares comprometidos com a proliferação e manutenção desta prática, que empobrece o Estado, a Assembléia Legislativa e a Câmara Alta do Brasil.
Há quem por estrabismo político, queira reiventar o acesso aos cargos eletivos. Tal visão é fruto da miopia, daqueles também forjados nas provetas eleitoreiras.
Alunos e professores tem o dever de produzir saberes. Nada impede contudo, que busquem a atividade política. Bom seria se juntados a pretensão e eleição, tivesse o engajamento com a realidade do povo sofrido do Maranhão.
Embora professores, alunos e funcionários elejam o Reitor e Vice, a escolha final é da governadora. Este casuísmo das listas tríplices macula o processo democrático, produzindo nulidades remetidas à Assembléia e Câmara Federal.
O atual reitor José Augusto foi impedido por sábia decisão judicial, de candidatar-se a reeleição. O Estatuto da UEMA tem dispositivo, que veta a pretensão em terceira tentativa. Assim "o melhor" para a vida do Magnífico é curtir a balada do xará, que fala de nuvem passageira, amor de primavera e chuva de verão. Relaxa José Augusto.
Este post é de qual data? Não aparece aqui pra mim.
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