A Presidente Dilma convidou o ministro Guido Mantega para continuar no cargo. A oficialização acontecerá em conjunto com os nomes do Planejamento e Banco Central. A estratégia aplaca o setor econômico e assegura maior estabilidade diante da guerra cambial.
Com a continuidade de Mantega fica estabelecido o tom do atual governo, evitando sobressaltos que possam trazer de volta a inflação, pela eventual avalanche de dólares no país. Henrique Meirelles é outro que pelo desempenho no Banco Central deve ser mantido.
Se na área econômica o anúncio em bloco acontece de forma tranqüila, o mesmo não se pode falar da área política onde as presidências da Câmara e do Senado, promovem acirrada disputa entre o PMDB e o PT.
A confusão fica maior quando o assunto é a Esplanada dos Ministérios. Neste item o maranhense Edson Lobão disputa o Ministério das Minas e Energias com o aval de Sarney, que joga a presidência do Senado de contra-peso, para assegurar o controle do setor elétrico.
Com o atual quadro a estratégia de dissimulação de Sarney, não vem apresentando resultados positivos, mas a manutenção de Mantega é uma senha à ser considerada. Lobão se mantém distante dos holofotes, enquanto Sarney vem recebendo apoios como o de Pedro Simom e outras raposas nacionais, para presidir o Senado da República. A presidência do senado é a isca, o Ministério das Mina e Energias é o peixe.
Não se tem até agora nenhuma informação do encontro de Dilma com Roseana. Na pauta a filha de Sarney bota na balança das barganhas a aliança no Estado com o PT, que tem peso simbólico , mas deve ser considerada pela influência do coronel quando o assunto é fisilogismo no Brasil.
O jogo é bruto e exercitado por profissionais, a esta altura somente uma mobilização nacional nas Câmara de Vereadores e Assembléia Estaduais contra a politicagem do dando que se recebe, poderia salvar o país. A dificuldade é que com o fim das eleições majoritárias e proporcionais, o movimento tem pouco tempo para ser articulado.
Dilma tem que mudar o que deve ser mudado, sob pena de frustrar de início, toda expectativa que gira em torno do governo da primeira mulher Presidente.
Meu caro,
ResponderExcluirVc escreveu Pedro Simom, apoiando Sarney, mas... não foi ele que pediu a cabeça do Sarna vária vezes no Plenário, da vez passada. Vc escreveu também,a palavra, dissimulação... é isto mesmo?.
Cada vez mais, fica difícil fazer comentário no seu blog, vc não deixar brecha nenhuma para seus leitores, muito bom...
Macabeu, quanto ao Pedro Simom são os jornais que informam, eu também fiquei surpreso.Tudo é fisiologismo, quanto a palavra dissimulação é prova que sou humano demasiado humano. Obrigado e participe.
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