13 de novembro de 2010

A COLUNA DO KPÊTA.

"Este blog é para todos, mas não é de ninguém."

SARNEY E O POTE: PASSADO, PRESENTE E FUTURO.

Todos nós conhecemos a origem da riqueza dos Sarneys e seu bando. Jornais, revistas, rádios e televisões do Brasil e do Mundo informam sobre falcatruas, negociatas, transferências ilegais de dólares para o exterior, tráfico de influência nos órgãos públicos, formação de quadrilha, corrupção , nepotismo entre outros crimes cometidos pelos Sarneys e súcia.

Sarney no dicionário político é sinônimo de corrupção, malversação, descaminhos e coisas do gênero. Useiros e vezeiros das práticas ilícitas, reagem sempre com o ataques as acusações. Agem como hienas na companhia de poderosos de plantão, a lhes acobertar os crimes com o manto da justiça.

Na justiça por malabarismos conseguem tudo. Calam, falam, ressuscitam, matam, prendem e arrebentam com quem lhes desafia ou atrapalha. A teia de influências sai das Delegacias de Polícias, chegando a mais alta Corte de Justiça.

Enxovalhar,caluniar, difamar ou injuriar inimigos, sempre foi o método. Assim fogem a etiqueta que lhes é mais adequada e a sua choldra. Contam com colaboradores em toda malha social e institucional, patrocinando ou incentivando a permanência nos cargos de direção, daqueles ungidos pelos interesses do maldito clã.

Donos, sócios, chefes de carteis na mídia, dominando o que sobra pelo soldo. Exercem como midas o toque da riqueza, do reconhecimento a quem lhes agrada. São como José Sarney nomeia nos seus garranchos, os boas-gente. Aos que lhes contrariam as táticas nazi-facistas são exercidas sem trégua ou pretensão de paz.

Na transição que Roseana faz a si mesmo, foi montada a estratégia passar ao coletivo austeridade, honestidade e intolerância a atos de corrupção. Para tanto exonerou dois Secretários, sobre os quais não caia a menor dúvida de desonestidade.

Traquinas deste o ato de nomeação Anselmo Raposo e Henrique Campos, durante os meses que tiveram a frente da Educação e Administração, foram bafejados bela mídia dos Sarneys e afins. Cortejados nas televisões, rádios, jornais, blogs alugados.Raposo e Campos cessavam e peneiravam com o dinheiro público, sem que nenhum palavra ou linha fosse dita contra.

Roseana durante sete meses nada viu, nada soube da conduta de Raposo e Campos. Os blogs independentes e mesmos os que fazem de conta, informavam sobre a sanha dos dois malversadores. No meio das denúncias estava Fábio Tito Soares, primo de Roseana, recebendo da Secretaria de Administração somas voluptuosas, em procedimentos questionados neste blog.

Fábio Tito Soares é genro do ex-Secretário de Administração Luciano Moreira, eleito com gastos milionários para a função de Deputado Federal. Fontes informam que na administração de Luciano Moreira, quem ordenava as despesas na Secretaria era Fábio Soares. Não se pode duvidar que a suposta ação criminosa, tenha início na gestão de Luciano Moreira , continuando agora com Fabio Soares vestido de empresário e Henrique Campos de Secretário.

Quem se beneficiou das verbas públicas malversadas? Qual a razão da inércia durante as supostas falcatruas? Quais as empresas envolvidas nos atos apurados? Existe relação entre os envolvidos e doadores de campanha? As auditorias serão levadas a termo e encaminhadas a justiça? Quem serão nomeados culpados?

Lembro-me no fim do governo de José Sarney, quando usaram Laura Meirelles como bode expiatório, repercutindo na imprensa oficial, supostos atos ilegais por ela praticado no exercício da função de Tesoureira do Estado. A justiça levou anos para inocentá-la, ficando esta senhora reclusa de forma voluntária, em sua morada na Vila Bessa. Acabaram com a vida desta senhora e sua família.

Outros há que do contrabando a formação de bandos, prosperaram impunemente e até hoje são doadores e financiadores de campanhas, cujo filhos ou netos estão a frente de empresas,vestidos como juízes ou desembargadores e ainda à frente de Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Assembléia, Câmara Federal e no Senado. O crime organizado existe há muito no Maranhão, financiando a escalada social de muitos que se vestem do bem.

Sarney usou frase que mas tarde Cafeteira repetiria. Sentenciando com corte, aquele que no jarro bulisse. Era apenas retórica barata tanto de um como de outro. Para dar ares de verdade alguns eram escolhidos ao sacrifício, que calados aceitavam a humilhação pela promessa de proteção. Nessa galeria extensa nenhum foi sentenciado à cumprir pena. Nenhum jamais passou fome ou ficou na miséria. Todos a partir dos crimes, multiplicaram patrimônio e são tidos e havidos como gente de bem e bens.

Aqueles que por denunciarem ou não compactarem com tais práticas, foram enxovalhados no exercício profissional, carregando fama que não condiz com verdade, estando inclusos jornalistas combativos, juízes, desembargadores, empresários, governadores, prefeitos, vereadores, Deputados, profissionais liberais,funcionários público ou o cidadão que não aceitam a canga.

Os governos dos Sarneys produzem a cada ano, novos ricos e o aumento de antigas fortunas.

A estória do jarro não passa de lenda, posto que enquanto alguns são exonerados pela mão no pote, outros permanecem porque levam o pote, para eles encherem as mãos. FALA ALUÍSIO!



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