27 de outubro de 2010

SARNEY CONTINUA O MESMO TRAÍRA.

O deputado Ricardo Murad definitivamente não participará sequer das carreatas no 2°. Como ele a Governadora do Estado Roseana Sarney, vários outros parlamentares, prefeitos, lideranças comunitárias, fazem corpo mole neste momento de grande importância para Dilma e Lula. Ricardo sempre teve a função de mobilizar e articular nas eleições majoritárias, a sua ausência sobre o pretexto a princípio de tratamento de bursite, depois coluna e ao final cirurgia plástica no pescoço e abdome, não convencem a cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores.

Mesmo que Ricardo Murad o capataz eleitoral da família Sarney, aportasse nos instantes finais na eleição do 2° turno, a luz amarela já acendeu e Lula prova um pouco da filosofia de Sarney, arredio a acompanhar Presidentes em final de mandato.

Durante o curso da história política do Brasil José Sarney abandonou todos a beira dos funerais do poder, foi assim com João Figurêdo que dele tinha profundas mágoas, atribuindo-lhe adjetivos, impropérios e vitupérios impublicáveis. Figueredo chegou a dizer que preferia a companhia dos cavalos.

A exceção de Tancredo cuja alça do caixão lhe levaria a Presidência da República, o abandono quando não a distância como agora, são suas características sob a mesma desculpa da enfermidade cardíaca, ou a esfarrapada justificativa de atender aos interesses da Nação, que sempre lhe cobra por ironia do destino, estar na companhia dos vencedores.

Collor recebeu paga pior pelo erro, de não cassá-lo junto com toda sua prole no propalado fim dos marajás. Nasce neste instante como musa do "impechemt", o embrião que germinando multiplicaria a corrupção e piora todos os índices negativos na Educação, Saúde, Saneamento e Infra-Estrutura, Desemprego, Mortalidade Infantil, enfim herda do pai a insensibilidade psicopatológica para com os destinos do Maranhão e sua gente. Não é "vibro cholerae" ou a gripe do porco, é a superbactéria Roseana Sarney, que tanto mal nos fez e há de fazer enquanto governar este Estado.

Itamar em caráter transitório não possibilitava a incerteza para a repetida postura. Lula recebia o desprezo de Sarney na época, não vendo no torneiro mecânico qualidades intectuais ou liderança que o conduzisse ao cargo de Presidente.

Fernando Henrique refém do jogo político do Congresso Nacional, que tinha na Presidência do Senado José Sarney, foi das suas vítimas a predileta, conseguindo colocar o apagado Deputado Federal Sarney Filho na ribalta do Ministério do Meio Ambiente. Ao final do Governo de FHC, pula como um asno jovem para o lado do sapo barbudo, o mesmo que há oito anos anteriores não reunião condições de se eleger.

Sapo e asno andam ainda de mãos dadas, mas nada impede que o asno vire escorpião como na fábula, e inocule nos instantes finais do poder seu veneno nas costas do sapo, como parte da sua natureza. É o que se depura das várias leituras e posturas de Sarney e aliados.

Agarrado nas barbas do poder ele agora vacila, ante a lustrosa careca de Serra que inopinadamente poder desfilar no poder. Sorrateiro finge-se de doente e espalha a síndrome de enfermidades fantasiosas entre aliados, como no caso do capataz Ricardo Murad.

A superbactéria Roseana Sarney flerta com Minas, na busca de técnicos para um Governo que no Maranhão promova "choque de gestão", que pelo andar das blindagens dos futuros Secretários, promoverá mais indigestão administrativa.

Zequinha Sarney o obscuro Deputado Jabota, faz a ponte com os verdes e na marola aspira voltar ao Meio Ambiente, posicionando-se como referência de Marina Silva no governo de Dilma.

Sarney continua o mesmo, mudando ao sabor das circunstâncias favoráveis. O pior é que ensinou para uma geração inteira, que este modelo de atuação é o correto, com argumentos do pragmatismo fundado em 1512 em Florença por Maquiavel e conhecidos no mundo inteiro a partir de 1532.

Naquela época e as circunstância da Itália, autorizavam o Secretário de Florença a pensar desta forma e até a usar a linguagem, posteriormente deturpada da obra. Agora quase 500 anos depois em circusntancias diferentes nada justifica esse modo de atuação, considerando-se a modificação da idéia principal.

A forma de fazer política é anacrônica, intempestiva, mas que infelizmente não é inepto face ao analfabetismo que impede a formação e informação apurada da própria cidadania. Dias virão que a obra do florentino, será melhor avaliada e os que dela usam no sentido deturpado, sofrerão o expurgo da história.

A utilidade da obra não se confunde com a deturpação das idéias.


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