1 de novembro de 2010

IRMÃ DULCE IRMÃ DILMA.

Com o acerto pontual na eleição Presidencial, os Institutos de Pesquisas saem credibilizados no âmbito interno do País. Luís Inácio da Silva ganha musculatura no cenário internacional, ao eleger uma burocrata que ainda é uma incógnita para os brasileiros e o mundo. Diante das certezas e incertezas resta a resignação e espera.

Enquanto certezas e incertezas nos atormentam, surge nas mídias dois processos de canonização. Dulce e Dilma passam a ser os nomes mais repetidos no alto da páginas da imprensa brasileira e mundial.

Irmã Dulce fez a opção pelos pobres aos 13 anos de idade, levando uma vida resoluta na intenção e aguerrida na ação. Saiu as ruas ainda adolescente, catando doentes e na maioria das vezes conseguindo ajudá-los. Foi expulsa com seus doentes dos arredores da Igreja do Bomfim, dos arcos do Mercado do Peixe, sob os argumentos de espantar os que de fora vinham, admirar a Bahia e seu paisagismo arquitetônico. Pediu ajuda em um Convento, lá consegui um galinheiro transformando-o em abrigo. Ao ser posteriormente questionada pela superiora, ante a falta das galinhas, respondeu ter alimentado aos pobres com as aves.

Dulce tinha metro e meio pesava 38 kilos, a explicação para tanta força física é metafísica. Seu maior milagre foi sem ajuda pública, ter feito a obra que visava aos pobres, sem interesse algum. No encontro com o Papa era como se ali tivesse a Trindade. Pai e Filha, Mãe e Filho que somados aos necessitados anunciavam Deus.

Dilma Rusself logo cedo fez opção pelas armas. Na guerrilha encontrou vazão para suas idéias e instintos. Presa gerou no cativeiro, exilando-se mais tarde no Governo de Porto Alegre, onde exerceu as funções burocráticas que lhe guindaram a Explanada dos Ministérios, a Casa Civil e finalmente a Presidência da República.

Hoje os jornais dos Estados Unidos, França, Espanha, Argentina entre outros lhe apresentam a comunidade internacional, como a primeira mulher a presidir o Brasil. Cristina Krischener da Argentina chega a dizer que sai da tristeza diante da morte do marido, para a alegria da eleição de Dilma, recepcionando-a no "Clube das Companheiras". Le monde, The Times, BBC, CNM apresentam-na como uma extensão de Lula. Por estratégia a assessoria de imprensa do governo evita o encontro da cria com o criador. Sabem os estrategista do Partido dos Trabalhadores , que diante do mito ela se esvai. Não pela forma física, mas pela conjuntural.

Enquanto Dulce é a encarnação do Milagre Divino, Dilma é fruto de um milagre com as bençãos do Mensalão de Dirceu, Lula, Pallocci e outros mais.

Agora só Deus.

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