18 de outubro de 2010

CAFÉ COM LEITE, CHOP E CHIMARRÃO.

Assisti pela Skay o programa do Willian Wack, onde cientistas políticos renomados fizeram suas conjecturas. Li as revistas semanais Veja, Isto è , Época. Acessei os principais blogs nacionais, constando nas matérias o pouco ou nada, de importância atribuída a Região Norte e Nordeste.

Os argumentos da mídia nacional, remontam a política do Café com Leite, somando-se ao chop carioca e o chimarrão do Sul.

Aécio ordenha o leite, assumindo função digital e o Brasil confirmar Serra. Alkmim entra com o café, mostrando agora o avesso do avesso. Cabral é descoberto no Rio e grita, Dilma a vista. Colombo reaparece em Santa Catarina como cartas roubadas . Dilma arruma um Genro no Rio Grande do sul para disfarçar sua separação na igreja.

O Brasil vai para onde Minas for ditam os mineiros prepotentes. São Paulo vai decidir o jogo eleitoral preconizam os paulistas. O Rio é o coração da eleição Presidencial versam os cariocas. Os votos do Sul consolidam o projeto de desenvolvimento.

O Norte e o Nordeste entram como o pires, para acomodar o fundo quente da xícara. Tratam os votos destas terras como sem qualidade ou numericamente desprezível, fazendo uma referência aqui outra ali à Bahia, como golpe de capoeira.

Os culpados são nossos políticos e suas posturas fisiológicas, clientelistas e paternalistas, ao longo dos anos acocorados, tolhidos, tutelados e tolerados não sabem compor no Congresso Nacional, uma bancada unida em torno das lutas específicas do Estado e divergentes nas lutas gerais pertinentes a Nação e seus partidos.

Mailson da Nóbrega escreve na Revista Veja desta semana, sobre a necessidade de modificar-se a liberação de emendas parlamentares, que hoje são instrumentos de barganha política, facilitando o mandato de parlamentares "ad perpetum rei memorian". A solução pregada é tornar orçamento e liberação mandatário.

Tem uma penca de Deputados Federais e uma renca de Senadores, que não pisará durante os próximos três anos e meio nos interiores. Muitos indagam como eles se elegem? São as ditas emendas cujos recursos chegam as Prefeituras, para depois transformarem-se em voto, pelo suposto bem estar produzidos. Sarney Filho, Pedro Novais, Nice Lobão e o maridão, são alguns das dezenas de exemplos de políticos que se comportam como periquitos, que só aparecem quando as frutas estão maduras.

A classe política Maranhense não discute, não diverge só aprova, acostumando os mandatários brasileiros a lhes tratar a soldo de emendas parlamentares e cargos na burocracia do Governo. É pela conquista deste cargos que els se mantém no Poder, realizam toda sorte de patifarias. Agora querem equacionar o equilíbrio das forças no Estado, pela divisão destes cabides de corrupção.

Raciocinar desta forma é dar azo ao atraso, permitindo a cultura da barganha. Tem que acontecer um enxugamento nesta estrutura viciada e que causa dependência. Só para se ter uma idéia do absurdo, no Brasil são 25 mil cargos federais em comissão, nos Estados Unidos 2 Mil.

A discussão dos temas nacionais não chegam ao Maranhão, parece que fomos colocados no mapa para dizer amém. Não há comunhão só confissão, não temos direito ao pão e o vinho dos embates.

A mídia só interessa em sorver café com leite, chop e chimarrão.


2 comentários:

  1. Carlos09:56

    Dr. César um chopis e dois pastel!

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  2. Anônimo12:21

    Carlos, o Brasil é só um eles do Sul e Sudeste estabelecem um apartheid dissimulado, falam das nossa belezas naturais, mas na hora de dividir o bolo em partes iguais não nos convidam nem para a festa. A eleição de Presidente passa por todos os Estados, cada um contribui em igualdade, postos que os temas são da Nação Brasileira. Um abraço dois pastel e um chopis.

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