Jamais imaginei qualquer dos envolvidos nos comentários sobre desvios na educação, confessando a autoria das denúncias, mesmo porque é direito constitucional não produzir provas contra si mesmo.
Para o silêncio e as negativas de autoria, aumentam as respostas em comentários, que agora atingem o paiol dos empresários, que "operam" na Secretaria de Educação. (Leiam os comentários de "Primeiras Impressões na Educação")
Eric Marinho nega qualquer envolvimento em montagem e remontagem de processos, tráfico de influência, diz ainda que todos os bens em comentários, são anteriores ao seu ingresso na SEDUC, adquiridos no ano de 2008, por financiamento.
Pedi cópias dos contratos, ele negou, dizendo serem os documentos de ordem pessoal. Diz que tudo o que tem está declarado junto a Receita Federal. Declarado devem até estar, agora o que queria com os contratos de financiamentos, era me certificar da forma de aquisição.
Após o relato de Eric Marinho disse-lhe que o ano de 2008, teria sido muito pródigo a lhe propiciar a aquisição de tantos bens a uma só vez. Eric Marinho respondeu que era sócio de Marcos Lôbo ex-Procurador Geral do Estado do Maranhão no governo Rosean Sarney, que inopinadamente pediu demissão do cargo e de Daniel Macêdo, filho de Sérgio Macêdo, Secretário de Comunicação de Roseana Sarney, com escritórios em São Luís, Imperatriz e Brasília. Como se observa a grade sempre envolve pessoas do relacionamento de Roseana Sarney. Será que nasce daí o sentimento de impunidade?
Apesar de assumir o cargo em 17 de abril de 2009, diz Eric Marinho que continua a receber "pro-labore" pelo escritório, freqüentando todas as manhãs. Neste momento lhe perguntei qual a razão de deixar um escritório estruturado, para receber três mil reais na SEDUC. Eric Marinho em voz baixa como que segreda algo muito íntimo, revela que estando ali poderia projetar-se politicamente, quer ser candidato a prefeito no Município de Chapadinha.
Ele provou do doce, agora não quer mais largar. Com quem será que ele aprendeu?
Das declarações se extrai muitas contradições, que juntando-se ao exame aprofundados dos processos, em especial aos remetidos a Procuradoria Geral do Estado, devem revelar detalhes mais aprofundados para elaboração de uma possível denúncia.
O caso com certeza é de Polícia. Vamos agora para o paiol das empresa, que participam das licitações. A fedentina poderá aumentar.
Que Deus me proteja.
No assunto, encontrei nos corredores da SEDUC Jorge Rayol, que fazia o Jornal A TARDE com o blogueiro Luís Cardoso. Foi só coincidências.