A defesa de Bolsonaro/ aliados mais próximos fez um excelente trabalho/ aumentando a dúvida quanto a autoria dos crimes - Golpe de Estado/ Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito - que fogem ao entendimento dos leigos.
Após a leitura do Relatório por Alexandre de Moraes com dicção em "ceceio" - entre os dentes - dando a fala aspecto raivoso e a esclarecedora denúncia de Paulo Gonet/ a Ministra Cármem Lúcia "demoveu" a articulação da defesa com uma pergunta.
A defesa vinha negando tudo como estratégia para dar entendimento da inexistência de vínculos/ coordenação nas ações/ quando um advogado afirmou por 5 vezes que seu cliente - ex-ministro da Defesa - tentou "demover" o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Cármem Lúcia com a sua "navalha" questionou de imediato : "Demover de que? Até agora ninguém pensou nada". O advogado ainda tentou ajeitar - "demover de qualquer ato que levasse a ruptura". Já era tarde. Cármem Lúcia já o havia "demovido e demolido".
Cármem Lúcia fez a leitura do inconsciente do advogado e questionou em cima do ato falho/ cujo significado velado era "demover o ex-presidente do Golpe de Estado/ da Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito. O julgamento foi definido nesta pergunta.
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