27 de março de 2025

"QUERO VER IRENE RI/ DÁ SUA RISADA OU LILI CANTOU" ? O JULGAMENTO DIDÁTICO E PEDAGÓGICO DE BOLSONARO COM DINO LITERÁRIO E MORAES COMO VERDUGO

Com habilidade retórica-literária o Ministro Flávio Dino evitou perfil de verdugo - sobrou para Moraes - citando personagem de Camus julgado por não chorar no enterro da mãe.

Dino com encantadora retórica  disse que julgar não é  focar feições/  pessoas/ mas em fatos/ provas atentos a presunção de inocência/ valorosas contribuições das defesas.

A denúncia é aceita ainda que os indícios de autoria sejam mínimos/ assim como  primeiro prende para depois processar? Erros que se justificam para garantir a aplicação do direito?

Nas instâncias inferiores "chinelo me prende sapato me solta"? Nas superiores "lewandowskamente" a polícia prende mal e por força/ da lei/julgados jurisprudência ministros soltam?

O julgamento apesar de didático/ pedagógico -  esclarecidas as fases/ procedimentos/ posicionamentos - para evitar o rótulo de político não deixará de ser assim considerado.

Na ditadura a música para driblar a censura - Caetano cantando Irene ri/ dá sua risada  analogia a metralhadora. Hoje nas cadeias gritam "Lili cantou" para celebar a liberdade de presos comuns.

Julgamentos/ aplicação da lei tem forma/ tratamentos diferenciados. Quem como advogado milita percebe a diferença. O espetáculo medieval denunciado por Michael Foucoult continua.






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