Quando/ quando e onde o dinismo instalou o vírus da traição na política do Maranhão ? A última eleição para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa patrocinou o clima de desconfiça geral na política estadual.
Mas um levantamento histórico/ aprofundado teria encontrado o embrião deste procedimento nas eleições de 2010/ contra Roseana Sarney e logo após a morte prematura do então Presidente Humberto Coutinho.
Dino "aposentou" Jackson Lago na derrota no 1º e 2º turno para Roseana em 2010. A união de Dino(30%) com Lago(20%) aritimeticamente derrotaria a Sarney. Lago justificava a experiência/ justiça para o posto.
Dino não acatou os argumento de Lago. Nesse momento o dinismo teria instalado o vírus da traição/ no campo da oposição no Maranhão? Dino teria desde então projeto personalíssimo? Como ocoreu ou ocorre?
Humberto Coutinho/ Presidente da Assembleia Legislativa estava sendo preparado como o candidato do então governador Flávio Dino para sucedê-lo. Dino não abriu espaços para novas lideranças fora do controle.
O diagnóstico da doênca de Coutinho levou a mudanças no Regimento da Alema. Um Projeto de Resolução permitiu ao vice-presidente Othelino assumir definitivamente/ com intenção de colocá-lo na "linha de frente".
Na forma Regimenal anterior o vice-presidente em caso de vacância assumia por 30 dias/ convocando uma nova eleição. A mudança sinalizava para permanência de Othelino/ comando da futura sucessão do governo.
Dino tinha uma dívida impagável com Humberto Coutinho/ que renunciou a candidatura de deputado federal a pedido José Reinaldo/ para o início da meteórica carreira política de Dino/ facilitada por Coutinho.
Na impossibilidade de ter Coutinho como sucessor no governo do estado/ o vice-governador Carlos Brandão foi constatemente/ sutilmente pressionado a deixar o cargo/ assumir o Conselho de Contas do Estado.
A lógica apontava neste caminho/ considerando que o pai de Carlos Brandão havia exercido o cargo de Conselheiro do TCE-MA. Brandão foi cozinhado como "galo"/ não aceitou ser "frito como macaxeira ".
Dino não tendo opção engoliu Brandão que no governo se reelegeu/ desenvolveu o estado gerando a possibilidade de um novo ciclo político. Isso desagradou o projeto personalíssimo dinista a ser exercido por outros.
Camarão é a "bala na agulha" do projeto personalíssimo dinista exercido por outros como Othelino/ Marcio Jerry/ enquanto Dino do cargo vitalício de Ministro manteria o controle até decidir voltar ao governo do estado.
Brandão acena para a pacificação política com múltiplas/ variadas opções de comandar um novo ciclo com tempo provável de permanência no poder idêntico ao de Dino no STF. O resultado só o tempo para responder.
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